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A descriminalização da maconha para uso médico no Brasil trouxe não só esperança para milhares de pessoas que passam a poder utilizar os derivados da cannabis em seus tantos tratamentos, mas também incentiva a tão importante pesquisa sobre a planta desde seu cultivo, sua genética, possíveis cruzamentos e as melhores condições para seu crescimento. Desde que no final do ano passado a Anvisa liberou o uso da maconha medicinal no país – e com a perspectiva da liberação do cultivo para fins médicos em breve – algumas universidades federais passaram a correr atrás desse atraso científico, para ampliarem o conhecimento sobre a fitotecnia ou pelo aprimoramento dos sistemas de cultivo e a genética da planta.
O engenheiro agrônomo Sérgio Barbosa Ferreira Rocha, fundador da ADWA Cannabis
Uma das universidades que vem capitaneando tal esforço é Federal de Viçosa (UFV-MG), em Minas Gerais, que estabeleceu uma parceria com a startup ADWA Cannabis, especializada no desenvolvimento de tecnologia para produção de cannabis, a fim de realizar a primeira pesquisa de melhoramento genético da planta no país. O trabalho partirá de quatro variedades da maconha, de sementes selecionadas da Colômbia e da Europa – a ideia é que, a partir da caracterização e do cultivo em cruzamento se chegue a novidades melhoradas para cada região do Brasil, para se criar assim variedades tipicamente brasileiras de maconha.
Outra universidade que também iniciou pesquisa sobre o cultivo foi a Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em parceria com a associação Canapse, de pesquisadores especializados em projetos com a cannabis medicinal para uso humano e veterinário. O trabalho na UFRRJ busca encontrar o melhor manejo, e a parceria com a associação foi determinante para contornar o problema da proibição do cultivo para a realização da pesquisa – visto que a Canapse já possui autorização judicial para plantar e realizar projetos de pesquisa a partir da planta. “Como a Canapse é uma associação de pesquisadores, ela fez um convênio com a nossa universidade, e o programa será desenvolvido conjuntamente”, afirmou o reitor Ricardo Berbara. “Assim resolvemos o problema do acesso ao material sem infringir a legislação”, concluiu.
Em Viçosa, apesar de uma autorização judicial, a equipe optou por esperar por uma posição definitiva do judiciário antes de começar o cultivo para a pesquisa, para que os anos de pesquisa e trabalho não possam ser desperdiçados por possível cassação. As pesquisas buscam o melhoramento, a variabilidade genética da planta, e o desenvolvimento de variações adaptadas às condições meteorológicas do país. Além disso, a questão do manejo e do controle de qualidade e produção está na mira das duas pesquisas, que pretendem adiantar as pesquisas para quando o cultivo enfim for liberado, para otimizar a produção de mais e melhores medicamentos o quanto antes.
Cultivo em Viçosa para pesquisa
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