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O último dia 6 de janeiro, é certamente, um marco na história recente dos Estados Unidos. Militantes de extrema-direita invadiram o Capitólio dos EUA, em Washington, D.C, para tentar impedir a ratificação dos resultados eleitorais que dariam a presidência do país para o democrata Joseph R. Biden.
– Capitólio é invadido em tentativa de golpe de apoiadores de Trump
Policiais em pequeno número foram coniventes com o avanço dos extremistas de direita no Capitólio
Isso porque, meses atrás, vimos o país pegando fogo por conta da luta contra a violência policial encabeçada pelo movimento Black Lives Matter. Cenas de brutalidade policial e até o uso da Guarda Nacional para o combate às manifestações em Portland, no Oregon, e em Kenosha, no Winconsin.
– Virada na Geórgia: com Stacey Abrams, provável derrota de Trump veio pela força do punho negro
A irrupção golpista da última quarta-feira (6) mostrou como as autoridades tem um lado preferido na história. Quando as manifestações antirracistas ameaçaram chegar nas proximidades do Capitólio – onde ficam a Câmara dos Deputados e o Senado Americano – veja como as polícias se armaram:
Foi assim que o Capitolio foi defendido nas manifestações pacíficas do Black Lives Matter, mas com os manifestantes do Trump, a GUARDA NACIONAL recusou enviar tropas para a defesa
A Grande democracia americana pic.twitter.com/RN9GfgfthO— PalmitoSec(4-4) (@San78Vitor) January 6, 2021
Guarda Nacional reunida para combater manifestantes que protestavam contra o racismo em frente à Casa Branca
Na terça-feira (6), o baixo número de policiais mobilizados tentou barrar os trumpistas, que rapidamente invadiram o Senado e conseguiram negociar entrada e saída. Ao contrário dos protestos antirracistas, poucas pessoas foram detidas. Teve gente que até tirou selfie com os policiais (te lembra alguma coisa?).
Privilégio branco é invadir o congresso americano e tirar selfie com a polícia https://t.co/aOpeWeT7Pq
— Marcelo D2 (@Marcelodedois) January 6, 2021
Os primeiros invasores do Congresso eram de grupos neonazistas: um vestia uma camiseta em homenagem ao campo de concentração de Auschwitz, outro tinha uma suástica tatuada no peito e um homem vestia uma camiseta com a sigla 6MWE, acrônimo para ‘6 milhões não foram o suficiente’, colocação em relação ao Holocausto.
Homem com camisa de Auschwitz participou da invasão ao Capitólio
Neonazistas, fascistas assumidos, milícias armadas, anarcocapitalistas e teóricos da conspiração puderam invadir de forma tranquila a sede do poder legislativo do país mais rico do mundo em defesa do fim da democracia. Manifestantes que lutavam contra a violência policial contra uma raça específica foram recebidos com tiros de verdade, bombas de gás lacrimogêneo, prisões e sufocamentos. Dois pesos, duas medidas.
Após a invasão, o Presidente Donald Trump pediu que seus apoiadores se retirassem do Capitólio. A ação reforça a base popular do Republicano, que conseguiu 78 milhões de votos na última eleição e promete fazer com que a revolta da última quarta-feira se torne rotina nos próximos 4 anos do governo Joe Biden.
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