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Na batalha global para deter a disseminação da Covid-19 e superar a atual pandemia do novo coronavírus, cada habitante do planeta pode fazer sua parte, respeitando os protocolos de segurança e cuidando de si para cuidar de todos.
Alguns brasileiros, porém, destacaram-se em trabalhos mais diretos contra a doença – e, além da cientista brasileira Luciana Borio tomando parte de um conselho de combate ao novo coronavírus do futuro governo Biden, nos EUA, e do cientista Pedro Folegatti, que faz parte da equipe de desenvolvimento da vacina de Oxford, o nome da biomédica baiana Jaqueline Goes reluz como coordenadora da equipe responsável por sequenciar o genoma do SARS-CoV-2 em tempo recorde. Pois foi Jaqueline quem recebeu, em dezembro passado por sua tese de doutorado, o Prêmio Capes de Tese em Medicina II. A biomédica baiana deu detalhes da conquista em entrevista ao Razões para Acreditar.
A biomédica brasileira Jaqueline Gois
Intitulado ‘Vigilância genômica em tempo real de arbovírus emergentes e reemergentes’, o estudo de Jaqueline busca compreender a origem, a introdução no país e a dispersão da família dos “arbovírus”, aqueles vírus transmitidos por mosquitos, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Acompanhando casos no Brasil, o trabalho tem como objetivo a previsão e a luta contra a disseminação de tais doenças, a fim de impedir o surgimento de novas epidemias de arbovírus no país. “A partir do momento que você sequencia o genoma de um determinado vírus, você consegue ter informações necessárias para entender e enfrentar novas epidemias”, diz a pesquisadora ao Razões para Acreditar.
Jaqueline com o prêmio em mãos
O premiado trabalho de Jaqueline oferece contribuição vital para a saúde pública, apontando novos e melhores caminhos contra futuras epidemias.
“O que ocorria antes era que os laboratórios centrais de saúde dos estados identificavam alguns casos, mas não conseguiam ir muito além. Uma das minhas propostas centrais é difundir todo o conhecimento que eu alcancei para que eles possam realizar a identificação e o diagnóstico do genoma ali mesmo, naquele local”, falou ao Razões para Acreditar.
Jaqueline é graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, e mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI), pela Fiocruz da Bahia, e desenvolveu sua pesquisa dentro do Programa de Pós-Graduação em Patologia (PGPAT), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com doutorado-sanduíche realizado nas Universidades de Oxford e de Birmingham, na Inglaterra. Concedido a teses de doutorado defendidas em 2019, o Prêmio Capes de Tese 2020 reconheceu 49 trabalhos.
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