Sally Libbman ganhou o apelido de ” Disco Sally ” por conta dos passos ousados de dança que fazia toda vez que frequentava a pista da histórica boate Studio 54 , em Nova York. Viúva, ela passou a frequentar o clube e passou a ser apelidado de “a grande matriarca da vida noturna”.
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Sally Libbman dança sensualmente com John Trouzos, seu namorado, na Xenon, em 1979.
Em 1991, a revista americana ” New York ” contou a história dela. O texto da época afirmava que “uma pequena advogada de 77 anos estava de luto pela morte de seu marido, quando descobr a vida das discotecas e isso mudou sua vida”. Sally também se tornou frequentadora assídua de outra boate famosa nos anos 1970, a Xenon.
Foi naquela pista de dança que imortalizou sua coreografia ao lado do namorado João Touzos, de 26 anos. O então rapaz ficou conhecido como “deus grego” e os dois se casaram em uma outra boate, a Magique.
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John Touzos, Sally Libbman e John Silban, seu neto que tinha, então, 13 anos. A foto é de 1979.
Um ex-assistente da gerência da Studio 54, Scott Bitterman, lembra bem de como Sally era uma presença iluminada no salão. “Uma senhora idosa inteligente e divertida que vinha várias noites por semana e dançava grande parte da noite. Participei de vários jantares em seu apartamento com amigos”, conta. “Sally representava o melhor da boate para mim: ela não era rica nem famosa. Ela era uma mulher que adorava dançar e se divertir com os amigos à noite.”
Alguns filmes e reportagens sobre a boate mostram imagens do gingado de Sally. Sua fama voou tão longe que ela chegou a batizar uma outra casa noturna de Nova York que ficava na 56th Street. Por pouco, sua história não virou filme de Hollywood, mas ela morreu antes que o projeto saísse do papel, em maio de 1982.
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