A adolescência costuma ser uma fase complicada na aceitação do próprio corpo. Para a americana Antonia Livers, a fase foi ainda mais complicada. Aos 14 anos, ela percebeu que suas pálpebras apresentavam pequenas manchas em tons mais claros daquele de sua pele. Era o começo da manifestação do vitiligo, uma condição crônica que provoca despigmentação no maior órgão do corpo humano.
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Toni Livers, como Antonia é conhecida, aprendeu a amar o próprio corpo depois de ser diagnosticada com vitiligo.
Apesar do diagnóstico e do choque inicial, a jovem não se deixou abater e, aos poucos, aprendeu a lidar com o vitiligo. Ela começou a frequentar academias e encontrou no exercício físico, em especial a musculação, uma válvula de escape. A atividade a ajudou a aceitar sua condição e a inspirou em usar sua própria história para levantar outras pessoas que estejam passando pelo que ela mesma já passou.
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“Eu aprendi a aceitar [o vitiligo] com o tempo. Depois disso, passei a admirar a minha fisionomia e quem eu sou. Só então consegui me amar de todo meu coração”, conta a jovem do estado americano de Utah.
Toni, como é conhecida, se tornou fisiculturista e aprendeu a amar o próprio corpo do jeito que ele é. Hoje, ela não tem nenhuma vergonha de mostrar sua pele durante as competições das quais participa e nem em momentos de pura diversão, como quando vai à praia.
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