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Atriz formada, Carol Sertório, conhecida como Carol Narizinho, luta para quebrar o estigma de símbolo sexual que ganhou ao ser panicat, assistente de palco do programa Pânico na TV, em 2012. Em entrevista à revista Quem, ela conta que recebia muitos ataques machistas e de ódio de pessoas que a reduziam a “um corpo bonito”.
“Sempre quis quebrar esse preconceito que as pessoas, principalmente as mulheres, tinham em relação a minha imagem por eu ter trabalhado de biquíni e ser ex-panicat. Eu já estava sete anos fora da TV, mas ainda recebia ataques em redes sociais e até de repórteres que tinham essa visão machista de me ver como uma mulher objeto e gostosa, que é burra”, conta ela, que diz ter conseguido, com a participação no reality show A Fazenda, mostrar seu outro lado.
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Carol disse ainda que atribui essa imagem que muitas pessoas tinham dela ao modo que o programa Pânico tratava as mulheres na época. “O programa em si tinha um cunho muito machista. Na época, a gente não via dessa forma. Hoje o público evoluiu muito e a gente consegue olhar para trás e ver o quanto era machista. Sofri muito machismo no programa e nas matérias que eles pediam para a gente fazer”, avalia. Nos bastidores, Carol tinha que lidar com assédio tanto de fãs como de colegas.
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“Muitas pessoas julgavam que toda assistente de palco era garota de programa. Muitas fazem esse tipo de coisa para ganhar mais dinheiro mesmo. Recebi muitas propostas tentadoras principalmente na época do Pânico. Propostas milionárias que se eu tivesse aceitado estaria com uma vida de rainha hoje em dia. Mas nunca quis me sujeitar a isso. Não julgo quem faz, o corpo é dela e ela faz o que quiser”, conta.
Era preciso enfrentar tudo isso e ao mesmo tempo ter uma aparência perfeita, a grado dos homens que comandavam o programa. Apesar das curvas consideradas “perfeitas” aos olhos do público, Carol e as outras panicats eram avaliadas e humilhadas semanalmente pela direção da atração. Ela chegou até a fazer algumas loucuras para ficar com o corpo padrão, como dietas bem restritas e o uso de anabolizantes que têm efeito no seu corpo até hoje.
Agora, Carol quer defender que a mulher pode ter celulite e estrias e continuar bonita, além de fugir de trabalhos como o que fazia no Pânico. Mesmo assim, ela não descartaria voltar a fazer um ensaio sensual como o que fez para a Playboy, em 2013.
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