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Segundo informações oficiais do Instituto Butantan, 71% dos pesquisadores contratados são mulheres. Seja via Fundação ou Instituto, apenas 29% do corpo científico da instituição é formado por homens.
Em parceria com o laboratório chinês Sinovac, o Butantan foi responsável pelos estudos sobre o desempenho da vacina Coronavac no Brasil, que se mostrou 100% eficaz na proteção contra casos graves de Covid-19.
– Rita de Cássia dos Anjos, vencedora do ‘Mulheres na Ciência’: ‘sempre fui a única preta’
Sete em cada dez pesquisadores do Instituto Butantan são mulheres
De acordo com o próprio site do Instituto, a explicação para a forte presença feminina tem raiz em diversos fatores. Entre eles, se destacam o acesso crescente de mulheres à educação superior no Brasil durante as últimas décadas e a predominância de áreas de ciências biológicas e da saúde no IB, que costumam atrair maior contingente feminino.
– A professora que ganhou prêmio por incentivar inclusão de mulheres nas ciências exatas
“Se olharmos as fotos antigas dos laboratórios do Butantan, veremos uma maioria de homens e poucas mulheres”, diz Ana Marisa Chudzinski, diretora do Centro de Desenvolvimento e Inovação do Instituto.
“Acredito que essa chave tenha virado com o próprio acesso às universidades porque, antigamente, para alguém fazer um curso superior era preciso se deslocar para as cidades grandes ou até mesmo para fora do país e era muito raro mulheres conseguirem fazer isso, ou inclusive serem aceitas socialmente nesses espaços”, completa ela.
O destaque das mulheres na ciência também pode ser notado no cenário das agências de fomento, em que se percebe um maior número de bolsas concedidas a pesquisadoras. Em 2019, por exemplo, 60% do total de bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) eram mulheres.
O mesmo se repete nos últimos dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que, em 2015, mostrou que o número de bolsas concedidas para pesquisadoras na área de ciências biológicas correspondeu a 61% e na área da saúde, a 68,3%.
Como forma de divulgar o trabalho das pesquisadoras, o Canal Butantan, no Youtube, produz o Podcast Cientistas do Butantan, em que as estudiosas explicam suas linhas de pesquisa e um pouco do trabalho que executam no Instituto.
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