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A NASA, agência espacial dos EUA, confirmou em comunicado a descoberta de um exoplaneta a 1.800 anos-luz de distância da Terra. Intitulado KOI-5Ab, em princípio o novo corpo celeste seria mais um entre os mais de 4.000 exoplanetas descobertos e considerados confirmados pela NASA. O detalhe que marca a singularidade do novo planeta fora do Sistema Solar são, na realidade, três: o KOI-5Ab é parte de um sistema de três sóis.
Representação do planeta entre seus três sóis © NASA
Os primeiros sinais do exoplaneta foram detectados em 2009, após o início da missão Kepler, mas tratava-se de um possível candidato complexo de ser estudo e que então não parecia apresentar nada de especial – eram, afinal, mais de 2.300 outros corpos celestes que poderiam ser classificados como exoplanetas, ou planetas localizados fora do Sistema Solar. O indício de se tratar de um sistema com três sóis foi inicialmente compreendido como um erro – e o KOI-5Ab foi inicialmente esquecido.
Novas análises, porém, realizadas com diversos telescópios terrestres, comprovou a existência do planeta, assim como sua singularidade. “foi preciso uma grande investigação dos dados coletados com muitos telescópios diferentes para finalmente confirmar esse planeta”, afirmou David Ciardi, cientista-chefe do Instituto de Ciência de Exoplanetas da NASA. A imensa dimensão do KOI-5Ab sugere se tratar de um planeta gigante gasoso, similar a Saturno ou Júpiter.
O raro funcionamento do sistema ao redor de três estrelas intrigou os cientistas: segundo análise, o planeta gira em torno da chamada Estrela A, que fica relativamente próxima à Estrela B, com uma orbitando outra a cada 30 anos. A terceira estrela, intitulada Estrela C, orbitas os outros dois sóis de KOI-5Ab a cada 400 anos. A forma desalinhada com que o planeta desenha seu movimento ao redor da Estrela A em relação ao plano orbital da Estrela B também é motivo de especial interesse entre os pesquisadores.
Representação do movimento do planeta © NASA
“Ainda temos muitas dúvidas sobre como e quando os planetas podem se formar em sistemas de estrelas múltiplas e como suas propriedades se comparam a planetas em sistemas que têm uma única estrela”, afirmou Ciardi. A hipótese levantada sobre o giro desalinhado do planeta sugere que a gravidade da Estrela B tenha “chutado” o planeta durante seu desenvolvimento, o que acabou por inclinar a órbita do KOI-5Ab. Ao estudar este sistema em maiores detalhes, talvez possamos obter uma visão sobre como o universo cria planetas”, concluiu o cientista.
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