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Em março de 1876 o jovem Sigmund Freud era apenas um estudante de medicina. Ele estava distante dos estudos de psicanálise que mudariam e moldariam o mundo moderno. Em março daquele ano, ele mudou-se para Trieste, no oeste da Itália, para uma missão muito pouco gloriosa, mas que poderia resolver um mistério milenar: o sexo das enguias.
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Antes de passar anos estudando a sexualidade e a psique humana, Freud resolveu dar uma examinada nos culhões de centenas de enguias
Por muito, muito tempo, se acreditou que a vida poderia ser gerada de uma matriz espontânea. Foi Aristóteles que primeiro mencionou o mito acerca da reprodução das enguias: enquanto em praticamente todos os mamíferos, aves, répteis e peixes eram observáveis os órgãos genitais, nada disso se verificava nas nem tão majestosas enguias. Segundo o filósofo grego, esses animais saiam da areia direto da vida, sem fase larval ou qualquer coisa semelhante.
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Durante milhares de anos se acreditou que na possibilidade da abiogênese, isto é, a possibilidade da vida surgir, assim, do nada. Foi o cientista Francesco Redi, em 1668, que desconstruiu a tese com um experimento com larvas: ele colocou carne em dois potes e aguardou que o material estragasse. Em um dos potes – o descoberto – verificou o surgimento de larvas de mosca. No outro – o coberto – ele observou que a carne apodreceu, mas não havia manifestação dos insetos. Assim, ele entendeu que a carne era apenas o local onde os insetos depositavam seus ovos e não o motivo origem da vida dos insetos.
Tá, mas onde Freud entra nessa marmelada? Pois é. Até o século passado, nenhum cientista conseguiu desvendar a misteriosa reprodução das enguias. Anteriormente, um pesquisador havia encontrado uma maravilhosa dica, que ainda não resolvia o problema: ele achou o útero de um desses peixes.
Reprodução dos animais que já foram considerados monstros marinhos foi um mistério por milênios
Freud foi enviado a Trieste para dissecar e encontrar o par que marcaria a comprovação da sexualidade nesses peixes. O médico austríaco abriu o corpo de 400 enguias em busca de um mísero testículo. Segundo os diários da pesquisa, coordenada pela Universidade de Viena, Sigmund teria encontrado um único espécime que mantinha o órgão reprodutor sexual. A descoberta era o máximo mas, por algum motivo, nunca foi publicada.
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Anos depois, um outro pesquisador se enveredou nessa pesquisa inglória e mostrou que, na verdade, as enguias vivem boa parte de suas monótonas e elétricas vidas na Europa. Porém, quando chegam na melhor idade, migram para o mar de Sargasso, perto do Triângulo das Bermudas. Seu corpo se muta completamente e elas vão para o fundo do mar, onde mantém relações sexuais e procriam. Ali elas se multiplicam e depois seguem rumo para todos os cantos do mundo.
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