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A descoberta do fóssil de um novo réptil nos municípios de Nazária e Palmeirais, no Piauí, pode reescrever a pré-história da região, e aproximar o calango, animal típico do nordeste brasileiro, de seus antepassados. Segundo pesquisadores, o animal fossilizado era um réptil que viveu na região no período Permiano da Era Paleozóica, há cerca de 280 milhões de anos – ou antes dos dinossauros. Com cerca de 25 centímetros, o Karutia fortunata, como foi denominado, se alimentava de insetos na floresta fóssil do Rio Poti, onde hoje é o centro urbano de Teresina.
representação do Karutia fortunata
A descoberta foi publicada na revista Journal of Systematic Palaeontology, especializada em paleontologia, registrando se tratar do terceiro fóssil réptil encontrado na região, mas o primeiro de uma espécie até então desconhecida. De acordo com especialistas da Universidade Federal do Piaui (UFPI), o Karutia fortunata pertence a uma um grupo réptil intitulado Pararrépteis, uma subclasse de répteis extintos cuja origem ainda é motivo de debate na comunidade científica, e agora passa a fazer parte da lista de répteis pré-históricos brasileiros.
Posição dos ossos do Karutia fortunata encontrados no Piauí
“Karutia em língua timbira significa pele enrugada e com caroços. Escolhemos esse nome porque os ossos do crânio do animal estão cobertos por muitas rugas naturais. Fortunata refere-se a que foi uma descoberta afortunada, pois o esqueleto foi encontrado graças a um pneu furado que fez com que a nossa equipe tivesse que ficar mais tempo no local, o qual resultou na descoberta desse fóssil”, revelou Juan Cisneros, diretor do Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI. Segundo relatos, a descoberta do fóssil se deu quando, por conta de um pneu furado, um pesquisador desceu do veículo para observar a área – e, ao entrar em uma pedreira, localizou o fóssil.
Posição dos ossos do crânio do fóssil
Ossos do crânio do Karutia fortunata
De acordo com o estudo, o Karutia fortunata era um réptil pequeno, parecido com um calango, parente distante dos lagartos e crocodilos. “Ele nos ajuda a reconstruir as relações ecológicas do final da Era Paleozoica e através dele temos um panorama mais completo do Brasil nesse tempo”, afirmou Cisneiros. Os cientistas encontraram fossilizados ossos do crânio, da mandíbula, vértebras, e mais: o fóssil está devidamente guardado no Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI, que liderou a pesquisa, realizada em parceria com paleontólogos de diversas instituições internacionais dos EUA, África do Sul, Argentina, Alemanha e Reino Unido.
Pedreira onde o fóssil do Karutia fortunata foi encontrado
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