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O vereador Matheus Gomes (PSOL-RS), recém empossado para o parlamento da cidade de Porto Alegre, está usando o espaço conquistado para protestar contra o hino do Rio Grande do Sul que, segundo o político, contém um trecho racista.
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Vereador e historiador se rejeita a cantar hino com trecho racista
Na sessão solene de posse dos novos representantes da capital gaúcha, ele e mais quatro parlamentares se recusaram a cantar a canção. Os vereadores de PSOL, PT e PCdoB, membros da bancada negra da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, se mantiveram em silêncio. O verso racista do hino é o seguinte: “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”.
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Matheus é historiador e reforça que o verso, criado no contexto da Guerra dos Farrapos -revolta pela independência gaúcha -, é uma síntese da sociedade escravagista do Rio Grande do Sul. O parlamentar relembra que Bento Gonçalves, chefe do movimento separatista riograndense, prometeu a liberdade para os escravizados e nunca a cumpriu.
Chega de Hino Racista! ✊🏾
Pra quem quer ver a resposta que dei para a Vereadora do MDB, tá aí!
Não vamos mais aceitar que nos intimidem, o povo negro ocupou a Câmara e vamos seguir reivindicando nossos espaços! #ChegaDeHinoRacista pic.twitter.com/vvquzZFWwB— Matheus Gomes (@matheuspggomes) January 2, 2021
Matheus Gomes ainda reforçou que “não tem obrigação nenhuma” de cantar o hino. E em uma thread mais longa, explicou como a canção-símbolo do delírio separatista gaúcho tem racismo em sua letra.
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O hino teve 3 versões e é inspirado na Guerra dos Farrapos, que começa em 20 de Setembro. A versão final foi oficializada em 1968, ocasião em que se retirou uma estrofe do hino que nada tinha a ver com o RS (citava Atenas, gregos e romanos), mas se manteve a estrofe racista. 1/7
— Matheus Gomes (@matheuspggomes) January 3, 2021
Bento Gonçalves prometia liberdade aos escravizados inimigos, mas morreu deixando mais de 50 escravizados para seus herdeiros.
Canabarro e Duque de Caxias (Império), foram os responsáveis pelo Massacre de Porongos: desarmaram e executaram os Lanceiros Negros. 3/7
— Matheus Gomes (@matheuspggomes) January 3, 2021
Retirar a obrigatoriedade da execução do Hino Rio Grandense nas solenidades é um ato político antirracista. Não somos obrigados a cantar versos que legitimam um processo de destruição da humanidade do povo negro. 5/7
— Matheus Gomes (@matheuspggomes) January 3, 2021
Nas “façanhas que servem de modelo a toda terra”, precisa estar inclusa a contribuição negra ao RS. Temos história rica que precisa ser contada. É isso que queremos! #ChegaDeHinoRacista
— Matheus Gomes (@matheuspggomes) January 3, 2021
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