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Um novo fóssil encontrado na Patagônia argentina pode alterar o que sabemos sobre os dinossauros em uma dimensão inédita – literalmente. Um grupo de paleontólogos ligados à CONICET, o Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas do país, encontrou na região 24 vértebras caudais que indicam a descoberta do maior animal terrestre que já caminhou pelo planeta: os ossos da cintura pélvica e do peitoral do animal que teria vivido no sul da Argentina há 98 milhões de anos escavados recentemente são 10% maiores que o do Patagotitan, o maior dinossauro conhecido até então.
Parte da ossada da cauda encontrada na Patagônia
A descoberta aconteceu na Formação Candeleros, unidade geológica entre as províncias de Río Negro, Neuquén e Mendoza – local onde os maiores titanossauros foram até hoje descobertos. O recordista anterior, apelidado de Patagotitan justamente por sua procedência, tinha aproximadamente 37 metros da cabeça à cauda e um peso de cerca de 69 toneladas mas, apesar da diferença considerável da nova ossada descoberta, ainda é cedo para concluir que se trata de uma espécie diferente – e não simplesmente de um Patagotitan ainda maior.
“Apesar dessas diferenças, para concluirmos de forma decisiva que são espécies diferentes, precisamos comparar ossos equivalentes e, no caso desse novo indivíduo, ainda faltam peças-chave para podermos fazer comparações, como as vértebras dorsais e, portanto, [fica clara] a importância de continuar trabalhando no local”, afirmou Alejandro Otero, autor da publicação sobre o descoberta.
“Embora ainda não possamos fazer estimativas da massa corporal devido à ausência de elementos longos como o úmero e o fêmur, com base na observação com outros ossos que temos, calculamos que [esse animal] teria atingido um tamanho semelhante ou maior do que Patagotitan, o maior conhecido até agora”, concluiu.
Representação da diferença do tamanho do animal descoberto em relação a outros titanossauros
Agora as ossadas descobertas serão estudadas e comparadas com outra encontradas anteriormente para determinar a espécie, e principalmente seguir trabalhando no local, a fim de encontrar outras peças importantes para se determinar a natureza do animal encontrado, como as vértebras dorsais. Os titanossauros foram os maiores dinossauros até hoje descobertos, tendo vivido no período Cretáceo, entre 83 milhões e 65 milhões de anos atrás – e apesar de terem ocupado diversas partes do planeta, a maioria dos exemplares encontrados até hoje foram descobertos na Argentina,
Esqueleto do Patagotitan, um titanossauro exposto no Museu de História Natural de Chicago, nos EUA © Wikimedia Commons
Em um cálculo simples, o novo animal poderia passar dos 40 metros de extensão – equivalente a um edifício de cerca de 15 andares – e das 76 toneladas de peso.
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