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A Polícia Federal (PF) está investigando a utilização de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) em um esquema de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, os aviões das Forças Armadas foram usados em diferentes casos para fazer o comércio ilegal de drogas da América Latina em direção à Europa.
– Sargento preso com 39 kg de cocaína nos lembra que tráfico não fica só morro
Transporte de cocaína em aviões da FAB está sendo investigado pela Polícia Federal
As denúncias estouraram após um sargento brasileiro, Manoel Silva Rodrigues, da Aeronáutica, ser detido em Sevilha, na Espanha. Membro da comitiva que levava Jair Bolsonaro ao Fórum Econômico Mundial de Davos, o militar da FAB foi preso carregando 37 quilos de cocaína no avião. A história repercutiu bastante na época, especialmente por ter sido ‘prevista’ pelo rapper sabotage décadas antes.
Relembre: Música de Sabotage falava em ‘cocaína no avião da FAB’ nos anos 2000.
A Polícia Federal, portanto, deflagrou os mandados de busca e apreensão da chamada ‘Operação Quinta Coluna’. Segundo as investigações das autoridades, Manoel era apenas a ponta do esquema. A PF já sabe que o sargento já havia levado drogas ao exterior com aviões militares em pelo menos uma outra oportunidade.
As apurações afirmam que o trajeto era contínuo e fixo, com a participação de outros membros de uma quadrilha que resolveriam questões como a logística e a ocultação do dinheiro ilícito ou, em outras palavras, lavagem de dinheiro.
Os suspeitos de participarem do esquema tiveram veículos e imóveis sequestrados. Alguns dos objetos de mandato são outros militares da Força Aérea Brasileira. Além das investigações da própria polícia, há um processo na Justiça Militar que pode condenar Manoel.
– Marcha da Maconha: 10 anos de luta pela legalização e pelo fim da guerra às drogas
As penas para os crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas variam entre 3 e 10 anos.
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