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Recentemente 8.292 correntes de estrelas foram descobertas na Via Láctea – e em meio a tais reuniões estelares orbitando a galáxia batizadas de “Theia”, uma delas revelou um comportamento surpreendente detectado por astrofísicos nos EUA e no Chile: na Theia 456, todas as quase 500 estrelas nasceram juntas e se movem na mesma direção. A descoberta foi anunciada no início do ano no 237º encontro da Sociedade Astronômica Americana (AAS), como resultado de uma combinação de pesquisas e dados levantados pelo Telescópio Gaia, da Agência Espacial Europeia, que confirmou o fenômeno singular envolvendo as 468 estrelas que formam a corrente determinada.
Representação de padrões de movimentos estelares na Via Láctea © reprodução
Segundo especialistas, a particularidade em Theia 456 começa pelo fato de que a maioria das correntes estelares não foi formada ao mesmo tempo – mas não somente: o formato da corrente propriamente também empolgou os pesquisadores envolvidos na descoberta. “O que é empolgante sobre a Theia 456 é que não é um pequeno aglomerado de estrelas juntas. É longo e esticado”, afirmou Jeff Andrews, astrofísico da Universidade Northwestern. “Há relativamente poucas correntes próximas, jovens e tão amplamente dispersas”, explicou o cientista em nota.
Representação do telescópio Gaia © AEE
Os padrões e formatos diferentes do esférico, mais comum e, por exemplo, encontrados em aglomerados de estrelas – e dai o interesse sobre a descoberta da Theia 456. A conclusão da pesquisa significou também importante avanço no uso dos algoritmos como meio para cruzar e estudar conjuntos de dados sobre, no caso, estrelas da Via Láctea. A descoberta da “idade” semelhante das estrelas, por exemplo, se deu pelo cruzamento com catálogos pré-existentes registrando a quantidade de ferro em estrelas – a abundância semelhante entre as 468 estrelas da corrente significou a formação junta, há cerca de 100 milhões de anos.
Outro ponto estudado através do cruzamento de dados foram examinadas as curvas de luz advindas da Theia 456. Estudando a forma como tal brilho muda com o passar do tempo, e demonstrou o movimento comum e na mesma direção das estrelas que formam a corrente. A novidade mostra como o chamado Data Mining, ou mineração de dados, quando se examina grandes quantidades de informações para encontrar, nelas, padrões consistentes. “Você só pode ir até certo ponto com um conjunto de dados”, diz Andrews. “Quando você combina vários conjuntos de dados, tem uma noção muito mais rica do que está lá fora no céu.”
A Via Láctea © Getty Images
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