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Se cada crédito de carbono no qual uma empresa ou uma instituição compra representa uma tonelada de CO2 emitida na atmosfera a menos – ou como uma compensação realizada por determinada indústria ou marca através da compra de créditos de carbono – esse é, portanto, um jeito direto e eficaz de fazer a diferença em um problema de dimensões literalmente globais. Por isso é importante creditar e celebrar alguns dos projetos que têm liderado e se destacado na produção de créditos de carbono do Brasil hoje.
A floresta amazônica © Getty Images
Trata-se justamente de organizações ou iniciativas que comprovam que evitaram ou deixaram de lançar quantidades de dióxido de carbono, e que por isso recebem os créditos para serem vendidos depois a empresas que procuram compensar suas emissões ao comprar tais tokens. O rendimento permite, por exemplo, que novas iniciativas e projetos se iniciem – tornando, portanto, a compra de créditos de carbono em uma melhoria direta para o futuro do planeta.
Uma chaminé em Pequim, na China © Getty Images
Assim, apresentamos três projetos que servem como exemplos perfeitos e eficazes da importância e do funcionamento dos créditos de carbono como meio para o estabelecimento de um futuro sustentável, verde, limpo e, assim, viável – um futuro melhor.
Projeto Fazenda Fortaleza Ituxi
O município de Lábrea, no estado do Amazonas, é justamente um dos pontos de maior desmatamento documentado no Brasil – é justamente nessa região que o Projeto Fazenda Fortaleza Ituxi atua, pela proteção das florestas e pela implementação de atividades de apoio e garantia do manejo sustentável da floresta. Com 150 mil hectares de área preservada, o projeto impulsiona e capacita a produção local e comunitária, através do cultivo sustentável e ecológico do açaí e de castanhas, entre outras produções.
Projeto Agrocortex Madeiras do Acre
Com foco em sustentabilidade, manejo florestal e conservação ambiental, o projeto Agrocortex Madeiras do Acre atua na Floresta Amazônica a fim de oferecer melhoria na qualidade de vida das populações da região através da extração responsável e ecologicamente correta da madeira da floresta. No lugar de destruir a floresta, a exploração utiliza técnicas capazes de trazer o sustento aos produtores locais estimulando, em verdade, o crescimento das matas da região.
Projeto REED Madre de Dios
A sigla “REED” classifica um projeto como sendo de “Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal” – e é isso que faz o Madre de Dios na Amazônia Peruana, trabalhando para evitar o desmatamento não planejado nas florestas ao sudeste do Peru. São 100 mil hectares de mata tropical protegidos, incentivando também o manejo sustentável da floresta, permitindo a remuneração da população local sem a destruição da Amazônia – evitando assim as emissões de gases associados ao desmatamento e à degradação florestal.
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