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O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) foi preso em flagrante na noite de terça-feira (16) por apologia à ditadura militar, após ter divulgado um vídeo no qual faz apologia ao AI-5, instrumento de repressão utilizado nos anos de chumbo. O parlamentar, que acaba de ser expulso do PSL, defendeu ainda a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que é inconstitucional. Silveira passou a madrugada desta quarta-feira (17) preso na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na Zona Portuária da cidade.
No vídeo publicado por ele no YouTube, Silveira ameaça os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes. Moraes foi o responsável por determinar a prisão do deputado federal “imediatamente e independentemente de horário por tratar-se de prisão em flagrante delito”.
O deputado foi detido no fim da noite em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Após passar por exames no Instituto Médico Legal (IML), Silveira foi levado ao prédio da Superintendência da PF por volta de 1h30.
Daniel Silveira foi preso por ameaçar ministros do STF
– William Bonner chama de ‘loucos’ negacionistas da pandemia de covid-19: ‘Mentiras absurdas’
Mesmo em flagrante e por crime inafiançável, a prisão de um deputado federal precisa passar pelo crivo da Câmara. Na decisão, Alexandre de Moraes diz que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), deve ser “imediatamente oficiado para as providências que entender cabíveis”. A decisão deve ser analisada pelo plenário do STF na sessão desta quarta.
Alexandre de Moraes determinou ainda que o YouTube retire o vídeo do ar, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, e ordenou que a polícia armazene cópia do material. O documento cita que Daniel Silveira está sendo investigado a pedido da PGR por ter se “associado com o intuito de modificar o regime vigente e o Estado de Direito, através de estruturas e financiamentos destinados à mobilização e incitação da população à subversão da ordem política e social, bem como criando animosidades entre as Forças Armadas e as instituições.”
Convoquei reunião extraordinária da Mesa para as 13h e na sequência, Colégio de Líderes. Vamos, em conjunto, avaliar e discutir a prisão do deputado Daniel Silveira.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) February 17, 2021
A prisão de Daniel Silveira foi um dos assuntos mais repercutidos na mídia e nas redes sociais. No Twitter, a irmã de Marielle Franco, a ativista Anielle Franco, ironizou a prisão do deputado. “Quero ver quebrar plaquinha na cadeia”, disse a carioca, em referência ao ato do parlamentar durante a campanha eleitoral de 2018.
Quero ver quebrar plaquinha na cadeia 🗣🗣🗣🗣🗣
— Anielle Franco (@aniellefranco) February 17, 2021
Na ocasião, o candidato apoiado pela família do presidente Jair Bolsonaro quebrou uma placa com o nome de Marielle, assassinada a tiros no centro do Rio de Janeiro em março do mesmo ano em um crime ainda sem solução.
Daniel Silveira contou com o apoio de Rodrigo Amorim (PSL-RJ), candidato a deputado estadual e de Wilson Witzel (PSC-RJ), então candidato ao governo do Rio de Janeiro e que foi afastado do caso após acusações de corrupção e levagem de dinheiro. Os dois retiraram e quebraram a placa em memória de Marielle durante comício. Todos foram ovacionados por seus apoiadores.
Silveira, à esquerda, rasgou placa com nome de Marielle Franco
Além de atacar a democracia e ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Daniel Silveira é um negacionista da pandemia provocada pela covid-19 e que já infectou 10 milhões de brasileiros e tirou a vida de quase 250 mil em apenas um ano.
Recentemente, o deputado foi impedido pela GOL de embarcar em um voo no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por se negar a usar a máscara de proteção contra o novo coronavíurs – medida obrigatória para todos os passageiros. Daniel Silveira repetiu o ato quando chegou ao Istituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delíto antes de ser preso.
Irritado e aos berros, o ex-policial militar se recusava a colocar a máscara e chegou a desacatar uma policial federal.
“Olha só, a senhora não manda em mim não. ‘Tá achando que tá falando com vagabundo’? Meu irmão, a pior coisa é militante petista. A senhora não manda em mim, não. Sou polícia, e aí? Também sou deputado federal, e aí? Acha que eu não conheço a porra da lei, não?!”, disse Silveira no IML.
– Transmissão de coronavírus em bares: vídeo manda a real choca negacionistas
Já na PF o deputado Daniel Silveira ainda se recusa a colocar a máscara e desacata uma policial federal. Será incluído no rol de crimes a que ele responde no inquérito, bem como o vídeo com novas ameaças que fez e postou no ato da prisão pic.twitter.com/e4zyT1BLFW
— Vera Magalhães VACINA JÁ 💉 (@veramagalhaes) February 17, 2021
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