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Desde pequeno, George Robert Carruthers demonstrava interesse pela ciência. As notas na escola não eram as mais altas, mas o garoto negro nascido em Cincinnati, nos anos 1940, era um aficcionado por livros de ficção científica e quadrinhos relacionados ao tema. Devorava tudo com um gosto genuíno que o levou a, quando adulto, colocar seu nome na História ao desenvolver o primeiro telescópio ultravioleta do mundo para a Nasa. O equipamento foi levado à Lua pelos astronautas da Apollo 16, em 1972.
George Carruthers, ao centro, conversa sobre a câmera ultravioleta da superfície lunar com o comandante da Apollo 16, John Young, à direita.
Aos 81 anos, o cientista morreu no fim do ano passado, mas sua trajetória é inspiração para jovens cientistas.
Com apenas dez anos, ele já construía telescópios feitos com papelão e lentes que ele comprava com o dinheiro que ganhava como entregador. O reconhecimento como cientista começou a chegar aos 12 anos, quando George e sua família se mudaram para a região de South Side, em Chicago, após a morte do pai. Lá, ele ganhou três prêmios de feiras de ciências antes de se formar na escola, em 1957.
Dali em diante, a carreira só deslanchou. O cientista e engenheiro nuclear se formou em Física na Universidade de Illinois, em 1961. No ano seguinte, concluiu o mestrado em engenharia nuclear e, em 1964, recebeu o título de doutor em engenharia aeronáutica e astronáutica.
Em 2013, George Carruthers recebe a Medalha Nacional de Tecnologia e Inovação do então presidente dos EUA, Barack Obama.
– Nasa captura fusão de buracos negros em imagens raríssimas e incríveis
Entre seus feitos para a ciência, ele é reconhecido por provar a existência de hidrogênio molecular dentro do vazio no espaço. A descoberta aconteceu em 1970 e revolucionou a astrofísica. Em 2013, George foi indicado ao Hall da Fama de Inventores pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Graças ao telescópio desenvolvido por Carruthers, a ciência pode registrar imagens detalhadas de mais de 550 estrelas e galáxias distantes, além de obter uma melhor observação da própria Terra.
“Foi a primeira vez que a Terra foi fotografada à distância em luz ultravioleta, para que você pudesse ver toda a extensão da atmosfera de hidrogênio, as auroras polares e o que chamamos de cinturão de luminescência tropical”, explicou o cientista quando ainda era vivo.
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