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O Tenente-Coronel Evanilson de Souza é uma das principais vozes contra o racismo dentro da Polícia Militar de São Paulo. Em uma conferência realizada pelo Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), o membro da corporação foi vítima de um ataque racista durante a sua apresentação. Um membro invadiu o evento virtual transmitido pelo zoom e rabiscou injúrias raciais por cima do slide de Evanilson.
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Doutor em Ciências Policiais, ele afirma que deve haver um plano antirracista para mudar a corporação
O seminário de Evanilson, realizado no último dia 9 de fevereiro, explicava como está sendo o processo de estruturação do programa de combate ao racismo instalado pela Polícia Militar de São Paulo, uma das instituições que mais matam jovens negros no país. A palestra fazia parte do Curso de Segurança Multidimensional das Fronteiras
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Durante a apresentação, a tela de Evanilson foi invadida por pessoas que participavam do seminário. Elas rabiscaram a apresentação e fizeram desenhos de cunho sexual, além de terem chamado o militar de ‘macaco‘.
Apresentação foi atacada durante seminário na USP
Evanilson é doutor em Ciências Policiais e é uma das principais vozes contra o racismo da Polícia Militar dentro da instituição. Ele promete a adoção de uma política de ‘tolerância zero‘ contra discriminação racial dentro da corporação.
“Nós temos, sim, uma sociedade que traz uma bagagem de diferenciação total do negro, resultado de mais de 350 anos de escravidão e da forma como o negro sempre foi subjugado. Nas novelas, por exemplo, se via negros em posições inferiores, com profissões inferiores. Tudo isso foi moldando o pensamento social. Isso é o racismo estrutural, uma forma perversa de discriminação. Porque você já tem uma leitura de que o negro faz parte de um universo inferior e de violência”, afirmou o coronel em entrevista ao G1, no ano passado.
“A Polícia Militar se solidariza à vítima e reforça sua posição contra toda forma de discriminação étnico-racial e na missão perene de promover os Direitos Humanos no estado. Se você for vítima de racismo ou conhecer alguém que seja, não fique calado. Disque 190 e denuncie. Racismo é crime”, afirma nota da Polícia Militar sobre o caso.
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