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O meiocampista ‘Índio’ Ramirez, do Bahia, foi indiciado pela Polícia Civil por injúria racial contra Gerson, do Flamengo. O jogador rubro negro afirma que Ramirez falou “Cala a boca, negro” no confronto entre os dois times em 20 de dezembro. O jogo era válido pela 26ª pela rodada do Campeonato Brasileiro.
O colombiano Índio Ramirez foi acusado de dizer “cala a boca, negro” a Gerson, do Flamengo. Bahia e jogador negam a acusação
Segundo o inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o comportamento da vítima e o relato de testemunhas é suficiente para a abertura de processo judicial. O caso vai para a mesa do Ministério Público do Rio de Janeiro, que irá decidir se vale continuar com a investigação e um futuro processo judicial.
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“O conjunto probatório coligido em sede policial corroborou toda a dinâmica do fato e versão da vítima, desde o momento que disse ter sofrido a agressão injuriosa por preconceito até seu comportamento após o término da partida”, diz o relatório da Polícia.
“Tenho vários jogos pelo profissional e nunca vim na imprensa falar nada porque nunca tinha sofrido preconceito, nem sido vítima nenhuma vez. O Ramirez, quando tomamos acho que o segundo gol, o Bruno fingiu que ia chutar a bola e ele reclamou com o Bruno. Eu fui falar com ele e ele falou bem assim para mim: “Cala a boca, negro”. Eu nunca falei nada disso, porque nunca sofri. Mas isso aí eu não aceito”, afirmou Gerson logo após a partida durante entrevista.
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Mano Menezes, então treinador do Bahia, afirmou que Gerson, que denunciou o caso de racismo, estava de “malandragem”. O técnico foi demitido pelo clube na mesma noite, mas, de acordo com o Bahia, sem relação com o caso de acusação de racismo.
À época, o E.C Bahia afastou o jogador e aguardou a apuração dos fatos. O clube conduziu uma investigação sobre o assunto. Segundo o tricolor, a leitura labial com imagens do jogo mostra que o colombiano Índio Ramirez não utilizou o termo “negro”.
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O caso também está sendo apurado no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, mas o Flamengo decidiu que Gerson e Natan, suas principais testemunhas, não compareceriam à corte para depor. O processo seguirá sem a palavra dos rubro negros.
O Bahia ainda não se posicionou sobre o indiciamento de Ramírez.
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