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Vivi Fernandez está distante da indústria pornô há anos, mas mesmo assim sofre efeitos de ter trabalhado em um universo permeado por atitudes machistas. Em conversa com o jornal Extra, a atriz disse que o fato de ter atuado em filmes para adultos complicou sua vida sexual. De acordo com ela, “os homens querem repetir as cenas na vida real, mas esquecem que nos filmes eu vivia uma personagem”, relata.
– 5 sites feministas que estão subvertendo a lógica da indústria pornô
Vivi diz que a carreira lhe deu estabilidade financeira, apesar de já ter dançado nos programas de Luciano Huck, Alexandre Frota e Sérgio Mallandro, musa da Banheira do Gugu e das pegadinhas. Ela lembra também que, no início de sua carreira, “queria ser qualquer coisa que me fizesse aparecer na TV”.
Vivi Fernandez diz que pornô atrapalhou vida sexual: ‘Homens querem repetir as cenas’
– Atriz pornô grava próprios vídeos, se afirma feminista e diz que ‘mulher é livre’
A atriz revela ter participado de quatro produções pornográficas, todas ao lado de Hugo Mark, seu namorado na época. “Vendi um milhão de DVDs”, contou. Ela, no entanto, diz que o namoro não resistiu ao tamanho da exposição.
Assim como acontece com outras mulheres que se aventuram no universo de filmes adultos, o preconceito não dá trégua. Vivi Fernandez conta que a profissão exerceu influência em seus relacionamentos. “Vivi muito isso, assistia a muitos filmes para aprender como era e fiquei muito profissional. Perdi a espontaneidade. Não conseguia mais separar o profissional do pessoal. Hoje, está OK, acho que estou bem resolvida com isso na minha cabeça, mas na dos outros, não”, concluiu.
Cansada de filmes pensados para agradar o público masculino e nada mais, Emme White resolveu produzir seu próprio conteúdo. Em conversa com o UOL, a atriz disse que a iniciativa é mais uma arma para o feminismo.
Emme White produz seu próprio conteúdo para evitar o machismo
White é um dos principais nomes da pornografia do Brasil e teve como ponto de virada sua gravidez. Depois ter uma filha, adotou um novo caminho longe da produtora Brasileirinhas e resolveu iniciar a trajetória gravando e produzindo os próprios vídeos. Ela apostou na independência e pensa suas próprias cenas, de que forma vai atuar com outras atrizes ou por meio do exercício de camgirl.
“Meu trabalho me dá prazer, dinheiro, gosto muito do que faço. É possível uma mulher escolher esse caminho porque quis, porque gosta, porque acha que é bem remunerada por isso. Se quiser ser dona de casa, tudo bem também. Me considero feminista porque acredito que feminismo também é isso: deixar a mulher livre para fazer o que quiser fazer”, conclui.
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