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Um origami nas mãos dos pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, é mais do que uma tradicional técnica de dobradura em papel japonesa – mas sim o futuro da robótica e da nanotecnologia.
Foi para dar importante passo tecnológico que os pesquisadores estadunidenses bateram um recorde e criaram o menor pássaro de origami do mundo: com apenas 60 micrômetros de largura – equivalente a 0,006 centímetro), a dobradura criada pelos cientistas da universidade no estado de Nova York, o objeto é o início do desenvolvimento de milhares de robôs microscópicos dobráveis.
O micro robô desenvolvido pelos cientistas da Universidade de Cornell é o menor do mundo
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O feito foi publicado na revista científica Science Robotics e também no Livro dos Recordes, mas a ambição ia além, e visava demonstrar as possibilidades de trabalho com as “ligas com memória de forma”. Trata-se de um dispositivo que permite que determinado material mude de formato e retorne à forma original a partir de estímulos como eletricidade ou calor.
O experimento provou que através da oxidação da superfície de filmes de platina, é possível realizar curvas tão pequenas quanto um único mícron, o que ampliou a capacidade de realizar dobraduras finas – a tecnologia, no entanto, pretende servir de base para o desenvolvimento de robôs dobráveis microscópicos.
Outro formato do micro robô desenvolvido
Ilustração oferecida pela publicação sobre a mudança das formas do robô (tradução: Hypeness)
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“Queremos robôs microscópicos, mas com ‘cérebros’ a bordo. Isso significa que você precisa ter apêndices movidos por transistores semicondutores de óxido de metal complementares (CMOS), basicamente um chip de computador em um robô de 100 micrômetros de cada lado”, afirmou o professor de física Itai Cohen, da Universidade de Cornell, e um dos autores da pesquisa.
“Se você quer que seu robô se mova, ele precisa ser capaz de se dobrar”, diz a nota, que explica o funcionamento da nova tecnologia em maiores detalhes.
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A ideia é que os robôs microscópicos, ambulantes e dobráveis, respondam também a chips igualmente diminutos, para tarefas complexas e importantes quanto a limpeza de infecções bacterianas em tecidos humanos, por serem tão pequenos quanto uma célula – outros potenciais médicos e até mesmo de montagem e construção de grandes estruturas são aventadas para tal tecnologia futura.
Esse não é o primeiro recorde batido pelos pesquisadores da Universidade de Cornell: em 2020 o menor robô andarilho do mundo foi desenvolvido pela mesma equipe, com somente 5 mícrons de espessura e 40 mícrons de largura.
Exemplos ampliados do micro robô transformando suas formas
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