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A preservação das matas é urgente para o futuro do planeta, e ninguém melhor que os povos da própria floresta para cuidar e defender a flora e também a fauna de cada lugar.
Essa é a conclusão de novo relatório da Oraganização das Nações Unidas (ONU) mostrando que nos locais na América Latina e no Caribe onde territórios indígenas são reconhecidos e oficializados pelos governos para os povos originários, as taxas de desmatamento são consideravelmente menores: as populações indígenas são, portanto, os melhores defensores de suas florestas.
Pescador nativo em trecho da Amazônia peruana © Getty Images
Intitulado ‘Povos indígenas e comunidades tradicionais e a governança florestal’, o relatório desenvolvido pela Organização das Nações Unidas e a Agricultura (FAO) junto do Fundo para o desenvolvimento dos povos indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC), mostra que garantir a segurança das populações indígenas e a manutenção das reservas e territórios dos povos originários é uma maneira eficaz de cuidar das florestas.
Assim, em países como o Brasil, cuidar dos povos nativos é uma maneira humanitária e funcional de contribui pela redução das emissões de carbono.
Reserva indígena na Amazônia peruana © Getty Images
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O relatório trabalhou com mais de 300 estudos prévios realizados nas últimas décadas, e foi capaz de apontar cientificamente a importância dos povos nativos na proteção das áreas verdes – como melhores guardiões do que outros responsáveis.
“Entre 2006 e 2011, os territórios indígenas da Amazônia peruana reduziram o desmatamento duas vezes mais que outras áreas protegidas e com condições ecológicas e de acessibilidade similares”, diz o texto, lembrando que as terras reservadas capturam praticamente a mesma quantidade de carbono que emitem – anulando, assim, suas emissões.
Reserva no Pará © Getty Images
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Segundo o estudo, as florestas nos territórios indígenas capturam cerca de 34 milhões de toneladas métricas de carbono, e as reservas que receberam propriedade e proteção total em suas terras entre 1982 e 2016 reduziram seus níveis de desmatamento em cerca de 66%.
Entre 2000 e 2012, tais territórios na Amazônia brasileira, colombiana e boliviana evitaram a emissão de entre 42,8 e 59,7 milhões de toneladas métricas de carbono na atmosfera – equivalente a tirar de 9 a 12 milhões de carros de circulação por um ano.
Comunidade indígena em reserva na Amazônia brasileira © Getty Images
O relatório lembra que a preservação inclui também a fauna de tais regiões: os territórios indígenas no Brasil possuem um número maior de espécies de mamíferos, pássaros, répteis e anfíbios do que todo o restante do território nacional. Apesar de todos esses dados positivos, o quadro é periclitante: entre 2016 e 2018, o desmatamento aumentou dentro das reservas nacionais em 150%.
Trecho da floresta amazônica © Getty Images
O relatório Povos indígenas e comunidades tradicionais e a governança florestal pode ser lido aqui.
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