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Um caso raro na justiça brasileira: Gustavo Metropolo, estudante de classe média alta que chamou um colega de faculdade negro de “escravo” foi condenado por crime de injúria racial. A ofensa racista ocorreu em setembro de 2017 e teve o seu desfecho agora: a Justiça fez o que deveria.
Durante um intervalo de aulas na Fundação Getúlio Vargas, Metropolo tirou uma foto de João Gilberto Pereira Lima, hoje com 28 anos, e postou em um grupo de Whatsapp com a legenda “achei esse escravo aqui no fumodromo! Quem for o dono avisa”.
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Jovem de classe média alta foi condenado por injúria racial e racismo em caso raro na justiça brasileira
Na época, João Gilberto registrou um boletim de ocorrência contra Gustavo. O caso seguiu correndo na Justiça e a condenação finalmente ocorreu nessa semana. A Ponte Jornalismo teve acesso aos autos do processo e revelou parte da decisão da juíza Paloma Moreira de Assis Carvalho, da 14ª Vara Criminal, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
“Restou comprovado que, por diversas vezes, o réu admitiu aos professores e coordenadores da faculdade ter sido o autor dos fatos, chegando a dizer que havia feito uma ‘monstruosidade’ e que eles estariam ‘perdendo tempo’ com uma pessoa como ele”, afirmou a magistrada.
“O racismo não pode ser tolerado, em hipótese alguma, pois a ciência já demonstrou, com a definição e o mapeamento do genoma humano, que não existem distinções entre os seres humanos, seja pela segmentação da pele, formato dos olhos, altura ou quaisquer outras características físicas. Não há diferença biológica entre os seres humanos, que na essência, biológica ou constitucional, são todos iguais”, completou.
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Gustavo foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão, mas a pena foi revertida em prestação de serviços comunitários. João Gilberto contava com oito testemunhas de acusação e, segundo a juíza, a versão da defesa não fazia sentido. A vítima comemorou o resultado.
“A gente sabe que casos como esse muitas vezes são arquivados ou acabam sendo convertidos apenas para injuria, então é uma vitória bem grande. Eu espero uma mudança, que as pessoas entendam a importância de denunciar [o racismo]. A decisão da juíza de ter essa posição espero que sirva de exemplo para que as pessoas corram atrás das denúncias”, afirmou à Ponte.
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