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O maior iceberg do mundo não só deixou de ser o maior como praticamente deixou de existir – é isso que comprovam novas imagens de satélite: que o iceberg conhecido como A68, que antes cobria uma área do mar antártico de cerca de 6 mil km², derreteu, se quebrou em milhares de pequenos pedaços e infelizmente já não existe mais como era. O bloco de gelo se separou da Antártica em 2017, com um tamanho que então era equivalente a área atual de toda a Palestina, como confirmou reportagem da BBC.
O iceberg A68 já navegando em águas abertas, fotografado por satélite em julho de 2020 © Wikimedia Commons
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Segundo o USNIC, centro de estudos do gelo dos EUA, o atual estado do A68 faz com que seu rastreamento deixe de fazer sentido: o maior iceberg do mundo não é mais um iceberg. Depois de ficar parada por quase um ano, correntes e ventos marítimos o levaram na direção da Geórgia do Sul, pequena ilha onde muitos icebergs se prendem e, em suas águas rasas, acabam por derreter e eventualmente desaparecer – esse não foi, porém, o caso do A68, que acabou se fragmentando com as ondas e as águas quentes do Atlântico.
Parte da frente do iceberg, vista em fevereiro do ano passado © Getty Images
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Ainda que tivesse trilhões de toneladas e 200 metros de gelo em espessura quando de sua formação, o iceberg descolado da plataforma de gelo Larson C, na extremidade da Península Antártica, há cerca de quatro anos era especialmente fino em algumas partes atualmente: segundo consta, chegava à espessura de quatro folhas de papel em cima uma das outras. Para especialistas, o fato do bloco ter durado tantos anos já é algo notável, e serviu de objeto de pesquisas importantes sobre como os icebergs se formam, se fundem, suas resistências e evoluções – até seus desaparecimentos.
Uma das extremidades do A68 em outubro do ano passado © Getty Images
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Por ter sido acompanhado constantemente por satélites, o A68 é visto por especialistas como o primeiro iceberg a se tornar uma espécie de “celebridade” nas redes: sua dimensão, mas também a preocupação com o possível impacto que poderia provocar, fez com que muita gente compartilhasse e divulgasse seus quadros durante o processo de desaparecimento. O processo foi acompanhado em detalhes, e divulgado a cada passo a fim, por exemplo, de proteger as populações de pinguins da Geórgia do Sul – assim como pela curiosidade diante do maior iceberg do mundo.
Parte da plataforma Larsen C da Antártica vista de satélite © Wikimedia Commons
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Os processos de derretimento – como as hidrofraturas, nas quais a água derretida “preenchem” as rachaduras e ampliam as fissuras que rompem o bloco – vinha sendo acompanhado por robôs desde fevereiro pela British Antarctic Survey (BAS), instituição de monitoramento da Antártica. Os robôs trarão informações valiosas sobre o impacto do gelo nos mares: segundo consta, alguns blocos desapareciam da noite para o dia. O A68 deixa de estar no foco das atenções do USNIC pois nenhum dos blocos atuais tem mais de 18,5 km de comprimento ou 68,5 km², dimensões mínimas para o rastreamento, segundo o centro.
Expedição “visitando” o iceberg em março do ano passado © Wikimedia Commons
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