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São considerados ameaçadas de extinção aquelas espécies de animais cujo a população está decrescendo em um ritmo que poderá provocar seu desaparecimento do planeta em pouco tempo. Os motivos são vários e notórios, principalmente pela destruição do habitat natural das espécies, por efeitos das mudanças climáticas ou por ações mais diretas, como a caça. Estima-se que mesmo no Brasil, país com a mais rica biodiversidade do planeta, mais de 1.100 espécies encontram-se em vias de desaparecer, mas muitos especialistas afirmam que o quadro é ainda mais grave – as queimadas recentes no Pantanal, por exemplo, agravaram ainda mais a situação de espécies fundamentais e já em perigo, como a Onça-pintada e a Arara-azul.
As queimadas recentes no Pantanal agravaram a ameaça contra a onça-pintada
Se o cálculo de espécies ameaçadas de extinção incluir plantas, o número passa de 3 mil – representando 20% de toda fauna e a flora do país. A dimensão das queimadas do ano passado no Pantanal foi tamanha que a estimativa do Ibama é de que uma área equivalente a 9 cidades do Rio de Janeiro foi destruída, em torno de 1 milhão de hectares destruídos em um aumento nos focos de queimada na região de 200% no período.
As queimadas no Pantanal aumentaram em cerca de 200% desde o ano passado
Com isso, o quadro de diversos animais que já era grave se tornou próximo do irreversível, com espécies que já estavam nas chamadas “Listas Vermelhas” enfrentando uma situação ainda pior: a onça-pintada, maior felino das Américas, é uma delas, e não bastasse enfrentar a caça desenfreada pelo alto valor de venda de sua pele, a destruição de seu habitat tornou a situação do animal próxima da extinção.
A Arara-Azul também está em vias de desaparecer no Pantanal
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A lista das espécies mais impactas pelas queimadas no Pantanal é vasta, e no entanto representa somente uma parte dos problemas que colocam tais animais sob risco.
Uma onça-pintada ferida pelo fogo na região © Divulgação/AMPARA Silvestre
Além da Onça Pintada – que na região dos Pampas brasileiros, por exemplo, já desapareceu – e da Arara-azul, outros tantos como o Jacu-de-barriga-castanha, o Cervo-do-pantanal – maior cervo da América Latina, cujo a espécie já desapareceu em 60% – a Ariranha, a Anta, o Tamanduá-Bandeira, o Gato-Maracajá e o Lobo-Guará são alguns dos animais que antes das queimadas já estavam listados, por exemplo, no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicação preparada em 2018 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O quadro, portanto, que já era severo se agravou ainda mais.
Um cervo-do-pantanal em meio às queimadas da região
A pata de uma nutria queimada pelo fogo no Pantanal
O próprio Livro Vermelho oferece um levantamento de espécies já consideradas extintas no país, em lista que terrivelmente parece fadada a se ampliar. São animais como o pássaro Maçarico-esquimó, a Arara-azul pequena, o limpa-folha-do-nordeste, a perereca-verde-de-fímbria, o tubarão-lagarto, o tubarão-dente-de-agulha, e mais. Outros animais que vivem na mata-atlântica ou na Amazônia, sofrem também com o desmatamento, a caça, o tráfico de animais e os impactos da mudança climática no Brasil, e podem a qualquer momento passar a fazer parte dessa sombria lista – como a Araraju, a Baleia-Franco-do-Sul, o Macaca-Aranha e o Mico-Leão-Dourado.
O Tamanduá-bandeira também está sob risco de extinção no Pantanal
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O caso da onça-pintada tornou-se especialmente dramático com o impacto das queimadas, e ganhou notícia a partir de registros diversos de animais feridos ou mortos pelo fogo no Pantanal. Para se ter uma rápida dimensão do impacto, no país que detem mais de 50% da população de onças-pintadas do mundo, o Parque Estadual Encontro das Águas, é considerado o local com maior concentração do animal no planeta – mas de seus 108 mil hectares reservados, mais de 77 mil foram queimados. Embora exista em quase todos os biomas do Brasil, a população efetiva do animal é estimada em menos de 10 mil indivíduos.
Quando uma espécie desaparece, não só se provoca a trágica perda daquelas vidas e de todos os efeitos positivos que as espécies oferecem, provocando assim grave desequilíbrio: perde-se também informações sobre a natureza, o planeta, perde-se parte de sua riqueza, de seu conhecimento, de sua pluralidade, como um incêndio em uma biblioteca inteira – sem cópias, sem registros, onde tudo desapareceu.
A destruição do habitat é um das causas da ameaça à extinção
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No mundo, estima-se que mais de 28 mil espécies estejam sob ameaça de extinção, mas especialistas sugerem que o quadro é bastante pior: os números reais são provavelmente quatro vezes maiores – ou mais. Segundo a ONU, o número de espécies ameaçadas de extinção no mundo chega a 1 milhão.
Uma onça-pintada à beira de um rio no Pantanal
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