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Você já pensou se políticas públicas de meio ambiente fossem pensadas junto das políticas de saúde pública? A ideia que parece relativamente óbvia é muito pouco pensada a nível de gestão governamental. Mas a organização The Nature Conservacy, uma das principais think tanks de meio ambiente dos EUA, acredita que as duas coisas devem ser unidas.
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Árvores urbanas são essenciais para a saúde pública; ideia é unir orçamentos e metas de conservação à expectativas da saúde da população
Em um manifesto público, a organização, composta de especialistas em meio ambiente, defende que medidas de conservação do meio ambiente sejam colocadas dentro do orçamento público de saúde. Segundo o documento oficial, que dá diretrizes para esse tipo de política, as cidades devem investir pelo menos 1% de seu orçamento na conservação e expansão do sistema arbóreo dos municípios.
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“Imagine se houvesse uma ação simples que os líderes da cidade pudessem tomar para reduzir a obesidade e a depressão, melhorar a produtividade, aumentar os resultados educacionais e reduzir a incidência de asma e doenças cardíacas entre seus residentes. As árvores urbanas oferecem todos esses benefícios e muito mais”, afirma o documento.
Segundo a The Nature Conservacy, as árvores urbanas podem oferecer uma melhora na saúde mental e especialmente na saúde respiratória da população, o que a longo prazo é capaz de reduzir custos na própria gestão de saúde pública de uma cidade.
O documento é pensado na lógica dos Estados Unidos, mas sua aplicação pode ser feita em diversos países do mundo. A organização ainda aponta que um aumento de impostos no valor de oito dólares de cada cidadão americano seria suficiente para uma gestão de árvores urbanas 100% funcional.
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Outra ideia do Nature Conservacy é acabar com o investimento desigual. Se você mora em São Paulo ou no Rio de Janeiro, sabe que bairros como Leblon e Higienópolis estão repletos de árvores frondosas e bem conservadas, mas na periferia é raro ver esse tipo de vegetação. Para a organização, é essencial que a distribuição dos recursos garanta que o poder público equilibre o investimento em arborização e não se foque somente nos bairros de elite.
Para os especialistas, os municípios devem pensar em quatro eixos de ação: estabelecimento de metas cruzadas entre meio ambiente e saúde, unificação orçamentária, investir em educação para conservação de árvores e colaboração entre entes públicos para essas medidas.
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