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Muitos acreditam que 2020, por causa da pandemia de covid-19 que estamos vivendo até agora, foi o pior ano da nossa história. Para Michael McCormick, professor de história da Universidade de Harvard, só reclama do ano passado quem não viveu o ano de 536, considerado por pesquisadores como o pior período para se estar vivo.
Em entrevista ao site Greek Reporter, McCormick disse que 536 foi marcado por dias escuros, sem a luz do Sol, e o outono se transformando em inverno. Milhões de pessoas respiravam um ar sufocante e espesso e muita gente perdeu suas safras que esperavam colher. O período iniciado em 536 se estendeu por longos 18 meses, segundo o especialista.
Em 2021, turistas posam em frente a erupção do vulcão na montanha Fagradalsfjall, na Islândia
O motivo desse desequilíbrio ocorreu por conta de uma drástica mudança climática provocada pela erupção de um vulcão na Islândia, que espalhou uma nuvem de fumaça da Europa à China. A demora da fumaça em se dissipar provocou quedas de bruscas de temperatura. McCormick destaca que praticamente não havia distinção entre dia e noite. Chegou a nevar no verão chinês.
– Terra encerrou 2020 com rotação mais rápida desde 1960
O ano de 536 ficou conhecido historicamente como a “Era da Trevas”, período marcado por enorme deterioração demográfica e econômica da Europa dos séculos V e IX. Para eles, esse cenário sombrio transforma a agonia vivida com o coronavírus em 2020 e ainda em 2021 em uma mera sombra.
A pandemia de covid-19 provocou uma crise humanitária sem precedentes
– 2020 está prestes a se tornar um dos três anos mais quentes da História
McCormick estudou o fenômeno 1.500 anos depois e explicou ao site AccuWeather que “aerossóis das grandes erupções vulcânicas bloquearam a radiação solar, diminuindo o aquecimento da superfície da Terra. O sol deixou de brilhar por até 18 meses. O resultado foram colheitas fracassadas, fome, migrações e turbulência por toda a Eurásia”.
Ele argumentou ainda que o cenário foi perfeito para a disseminação da peste bubônica, quando grandes grupos de famintos decidiram migrar para outras regiões, levando com eles a doença transmitida pelos ratos.
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