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Com um par de chips implantados no cérebro e mais de 2 mil eletrodos posicionados no córtex motor, um macaco de 9 anos de idade foi capaz jogar uma partida de videogame sem usar um controle – somente pensando nos movimentos. A tecnologia tem a chancela de Elon Musk, e pode representar importante mais um importante avanço para o tratamento de pessoas com paralisia, permitindo o controle rápido e eficaz, por exemplo, de um smartphone ou computador utilizando somente o pensamento como controlador.
O estímulo do macaco Pager para jogar o Pong está no canudo, que oferece banana ao animal
-Chip que ‘lê’ e ativa neurônios poderá reverter cegueira e surdez
Inicialmente o macaco chamado Pager joga, segundo o vídeo de divulgação compartilhado por Musk, seu game preferido – um jogo no estilo do clássico Pong, similar a uma partida de tênis e um dos primeiros jogos de videogame desenvolvidos – utilizando um joystick, com os chips monitorando e gravando seus movimentos de mão. Em seguida, o controle é retirado e a Inteligência Artificial, passa a “ler” as atividades cerebrais de Pager e assim transformar o pensamento de determinado movimento em um controle para o jogo na tela.
A interação do macaco com o computador é estimulada por um smoothie de banana que ele suga pelo canudo na parte de baixo da tela.
A IA “aprende” os movimentos do macaco, para em seguida “traduzir” os pensamentos
-Ele implantou um chip no peito para poder guardar as boas memórias de sua vida
Vale lembrar como fizeram diversas reportagens que a tecnologia é bastante similar a experimentos desenvolvidos anteriormente pelo cientista brasileiro Miguel Nicolelis, fundador do Centro de Neuroengenharia da Escola de Medicina da Universidade de Duke, nos EUA, onde leciona. Um experimento similar foi realizado por Nicolelis em 2003, utilizando ainda tecnologia com fio: não por acaso, o presidente da Neurolink, empresa responsável pelo novo experimento, trabalhou no laboratório do cientista brasileiro na Universidade de Duke. Nicolelis publicou em 2019 um experimento que devolveu movimentos a pessoas paraplégicas através de uma interface cérebro-máquina.
A novidade é bastante animadora, especialmente no que diz respeito ao futuro do uso de tal tecnologia para o tratamento de pessoas paralisadas. “O primeiro produto Neuralink irá permitir que alguém paralisado possa usar um smartphone com o pensamento mais rápido do que usaria com os dedões” afirmou Musk em um tweet.
Pager já jogando só com os pensamentos, sem o joystick
-Micro robô forma o menor origami de pássaro do mundo com auxílio de nanotecnologia
Uma reportagem da revista Super Interessante, porém, apontou que a verdade por trás de tal notícia pode ser mais complicada do que parece: segundo o texto, uma série de imensos complicadores, como o fato do organismo atacar e corroer os chips, que costumam deixar de funcionar após um tempo, ou a possível formação de cicatrizes no cérebro que podem provocar outras disfunções neurológicas a partir do processo, ainda não foram resolvidos.
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