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Essa placa de pedra estava desaparecida há cerca de um século. Descoberta por arqueólogos há mais de cem anos, ninguém conhecia direito o significado da Laje de Saint-Beléc. O artefato, que até então não tinha datas conhecidas, não era mais do que uma pedra com inscrições circulares em uma tábua de pedra que poderia ser carregada nas mãos de um ser humano. Mal sabiam eles que se tratava do mapa mais antigo da Europa.
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O artefato voltou a mão de pesquisadores quando foi re-encontrado no porão de um castelo francês em 2014. Desde então, ele foi examinado repetidas vezes por pesquisadores da Universidade de Bournemouth, que conseguiram identificar uma lógica por trás das inscrições e cravaram: a Laje de Saint Beléc é um mapa. Segundo as datações, o material foi feito há cerca de 4 mil anos atrás e é da Idade do Bronze.
Inscrições em alto relevo tentam emular a região do vale do Rio Odet, próximo a cidade de Kemper, na Bretanha
Esse já seria por si só, o mapa mais antigo da Europa. Mas os cientistas se debruçaram sobre ele e conseguiram interpretá-lo: segundo a publicação do Inrap, uma espécie de instituto do patrimônio arqueológico da França, a laje de Saint-Bélec retrata em alto relevo o vale do Rio Ódet, um dos principais cursos d’água da região da Bretanha, no Norte da França.
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Existem diversos mapas próximos em idade ou mais antigos que a Laje de Saint-Bélec, especialmente na região da antiga Babilônia. Entretanto, é difícil para os cientistas estabelecer de quais regiões os mapas se tratavam. A presença de linhas e indicações repetidas é uma das principais indicações de que a inscrição é similar a um mapa, mas precisar quais os significados naquela representação cartográfica nem sempre é fácil. Dessa vez, entretanto, conseguiram.
Mapa estava escondido no porão de um castelo da região
“Este é provavelmente o mapa mais antigo de um território já identificado. Há muitos mapas esculpidos em pedra um pouco por todo o mundo. Mas esta é a primeira vez que um mapa retrata uma área numa escala específica.” disse Clément Nicolas, da Bournemouth University, à BBC. Para Nicolas, que assina o estudo, tudo indica que o mapa foi usado para demarcar a região: “provavelmente uma forma de afirmar a propriedade do território de um príncipe ou soberano da época”.
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“Temos a tendência de subestimar o conhecimento geográfico das sociedades do passado. Esta laje é importante porque destaca esse conhecimento cartográfico”, diz.
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