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É claro que a conta ia sobrar para alguém que não tem nada a ver com a história. Você com certeza se lembra do encalhamento do navio Ever Given, transatlântico de carga que travou o Canal de Suez, passagem mais importante de mercadorias por via marítima do mundo. Entretanto, além do comércio global, uma outra vítima acabou sendo feita nessa história: Marwa Elselehdar, a primeira capitã de navegação da história do Egito.
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Um site chamado ArabNews publicou uma notícia que afirmava que Marwa Elselehdar era a primeira capitã da história do Egito. Uma montagem que se espalhou como fogo nas redes sociais afirmava que ele era uma das responsáveis pela condução do navio que travou por dias a maior passagem do comércio marítimo no mundo.
A história é um exemplo perfeito de como funcionam as fake news; basicamente, uma notícia sem fundamento nenhum com aparência de real reforça um estereótipo que os homens desejam que seja verdade: a ideia de que mulheres não podem comandar coisas ou dirigir veículos. Uma bobagem completa.
– Canal de Suez responde por mais de 10% do comércio mundial atual, mas sua história tem 4 mil anos
Marwa lutou para poder conquistar seu direito de se tornar capitã; a marinheira teve de entrar na justiça para poder ingressar Academia Árabe de Ciência, Tecnologia e Transporte Marítimo (AASTMT), escola preparadora de cadetes na qual estudou. Ela faz parte da real minoria do trabalho marítimo no planeta: apenas 2% dos marinheiros no mundo são mulheres.
No fim das contas, ela nem sequer tinha relação com o canal de Suez. A capitã comanda uma embarcação que faz o transporte de suprimentos para um farol no Mar Vermelho. O navio de Marwa também realiza operações de formação para a AASTMT.
Para ela, essa luta é importantíssima. A dificuldade viver em um ambiente machista como o dos marinheiros foi grande, mas ele quer ser referência para outras mulheres.
– Canal de Suez responde por mais de 10% do comércio mundial atual, mas sua história tem 4 mil anos
“A bordo, todos eram homens mais velhos com mentalidades diferentes. Não havia pessoas com as quais pudesse trocar ideias. Foi um desafio passar por isso sozinha sem que minha saúde mental fosse afetada”, afirmou à BBC.
“As pessoas em nossa sociedade ainda não aceitam a ideia de que mulheres trabalhem no mar longe de suas famílias por muito tempo. Mas quando você faz o que ama, não precisa buscar a aprovação de todos”, completou.
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