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Um vizinho de apartamento de Ana Paula Benatti, em Maringá (PR), deixou uma carta anônima embaixo da porta da garota pedindo que ela “tivesse pudor e decência de usar roupas adequadas nas dependências do condomínio”.
“A senhora não está tendo o respeito usando roupas vulgar (sic). Não sei de onde veio, mas aqui mora gente de família. Então, por favor, dá-se o respeito porque eu como homem e pai de família, fiquei com vergonha de estar com minha filha e a senhora quase nua lá fora. (…) Aqui não é zona. Respeite as famílias desse lugar”, dizia a carta recebida pela jovem, que postou o conteúdo no Facebook e fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
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Indignada com o pedido do vizinho, Ana Paula acionou a polícia
O “comunicado” informal dizia que, se Ana Paula não mudar o jeito de se portar, ele irá conversar com a dona do apartamento. Em entrevista ao UOL, a moradora contou que ficou constrangida e indignada com o “recado” do vizinho e procurou a 9ª Subdivisão Policial de Maringá, onde registrou a ocorrência.
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“Eu não esperava que iria ler algo tão absurdo. Quando eu comecei a ler, no momento eu senti náuseas. Fiquei indignada. Não queria acreditar no que estava lendo. Foi um absurdo total e me julgou sem me conhecer”, afirmou.
* carta de ASSÉDIO e INJÚRIA * venho compartilhar com vocês a carta que estava embaixo da minha porta hoje. Calúnia,…
Posted by Ana Paula Benatti on Friday, May 7, 2021
A delegacia ainda não comunicou à imprensa sobre a investigação. Já a administração do condomínio onde Ana Paula mora, segundo a mesma, prometeu utilizar as câmeras de segurança a fim de identificar o morador que produziu a carta anônima.
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Uma história semelhante foi contada por Najhara Noronha, que mora em Brasília e foi supreendida com um e-mail entitulado ‘Solicitação de vestuário apropriado‘. O conteúdo foi entregue por um grupo de vizinhas no apartamento da técnica de laboratório, pedindo para que ela parasse de transitar nas áreas comuns do prédio com roupas de academia e usando ‘shortinhos‘.
Em Brasília, Najhara Noronha também recebeu o mesmo tipo de “comunicado”
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A notificação foi assinada pelo ‘Conselho de Mulheres’ do condomínio que, segundo a administração, não existe oficialmente. A técnica de laboratório decidiu acionar um advogado para analisar o caso. “A questão de um grupo de mulheres, ou apenas uma mulher, se achar no direito de definir o que eu posso vestir ou não, não há nada que justifique um comportamento desses”, disse Najhara em entrevista ao G1.
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