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Quem via Mário Frias nos bastidores de “Malhação” tinha a impressão do então galã ser um cara calmo e tranquilo. Os anos se passaram e, à beira dos 50, o atual secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro parece ter mudado bastante. De acordo com informações da “Folha de São Paulo” e do “Uol”, o ex-ator circula pelos corredores da Secretaria com uma arma pendurada à cintura e grita com servidores na Esplanada dos Ministérios.
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O presidente, Jair Bolsonaro, e o secretário especial de Cultura, Mário Frias.
Segundo o jornal paulistano, ao menos duas pessoas contaram ter presenciado momentos em que Frias xingou e ofendeu funcionários. A publicação diz que “o clima de assédio moral e desconforto é constante” no prédio da secretaria. “Há quem se refira à Secretaria Especial da cultura como hospício”, escreve o repórter Eduardo Moura.
Ao “Splash”, do “Uol”, uma fonte revelou que o medo e a sensação de ameaça são constantes no local e que os funcionários se sentem intimidados. O portal conta que há funcionários que dizem que o clima na secretaria é de “DOI-CODI”, o órgão de repressão da ditadura.
Segundo o site apurou, Mário Frias possui porte de armas registrado na Polícia Federal. A pistola do secretário seria uma Taurus de calibre 9mm. A carteira de porte foi expedida no fim do ano passado, em 10 de dezembro de 2020. A categoria do documento descreve a necessidade da arma para “defesa pessoal”.
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Mário Frias segura uma arma em foto tirada em campo de treino de tiro.
No pedido que fez para solicitar o documento, Frias alegou que o atual momento político — com “ameaças e manifestações violentas contra autoridades que compõem a administração pública federal” — evidenciava a necessidade do porte.
“Ainda mais que frequentemente sou abordado por diversas pessoas para tratativas de vários assuntos, alguns sensíveis e complexos e, às vezes, algumas dessas pessoas se constituem de pessoas estranhas a mim e à minha equipe”, alegou, em documento obtido pelo “Uol”.
A Secretaria Especial de Cultura sucedeu o Ministério da Cultura quando este foi extinto pelo atual presidente, Jair Bolsonaro. A pasta passou a integrar o quadro do Ministério do Turismo, chefiado atualmente por Gilson Machado Neto.
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Na manhã da última terça-feira (25), o secretário compartilhou um tuíte em que o ex-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos criticava o uso da arma por Frias dentro da secretaria. O secretário respondeu com um discurso que criminaliza o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).
“O sujeito que passou a vida liderando uma organização criminosa, o MTST, cujo objetivo consiste em invadir propriedade privada, através de técnicas de intimidação e violência, tem a cara de pau de me acusar de, pasmem, intimidação. Realmente, a realidade é massa de modelar para a extrema-esquerda”, escreveu na legenda.
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