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As ilhas Seychelles, no meio do Oceano Índico, dificilmente dominam as manchetes do mundo; entretanto, elas acabaram ganharam notoriedade nas últimas semanas. Seychelles é considerado o país mais vacinado do planeta, com 70% de sua população imunizada. Entretanto, nas últimas semanas os casos de coronavírus no país aumentaram drasticamente. Mas como devemos enfrentar esses fatos?
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Arquipélago de Seychelles é um dos principais destinos turísticos da África. Mas dados usados de forma alarmista podem fortalecer movimento anti-vacina; por isso, é necessário contextualizar a situação
As vacinas ministradas no paraíso turístico foram, em sua maioria, desenvolvidas pela distribuidora chinesa Sinopharm, que não deve ser confundida com a Sinovac, que produziu a Coronavac. Algumas poucas doses da Astrazeneca/Oxford foram ministradas no país.
Em 5 de maio o país afirmou ter vacinado toda sua população adulta. Desde o início da semana, o número de casos aumentou gravemente no país, foram trezentos por dia. Ontem (13 de maio) foram registrados 1000 testes positivos para covid-19 nas 115 ilhas que compõem o arquipélago. Ou seja, entre 1 a 2% da população seychellense (total: 97 mil pessoas) está com covid-19 no momento.
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Entretanto, não é necessário se preocupar, por enquanto. Segundo o Ministério da Saúde local, os casos não são graves e não estão causando problemas para o sistema de saúde seychellense. Medidas de restrição foram tomadas por precaução, mas o turismo continua a todo vapor na ilha africana.
Os estudos mostram que as vacinas de covid-19 são eficazes em reduzir as formas mais graves da doença, mas que a pessoa vacinada ainda pode se infectar e transmitir o vírus. Boa parte das vacinas não impede a infecção, mas faz com que o corpo responda melhor à doença e consiga vencê-la sem necessidade de internação.
“Não chega ser surpreendente. As vacinas que atualmente estão liberadas ou licenciadas para uso emergencial foram desenvolvidas com dois focos principais: evitar doença grave e evitar óbito. Tanto que nos testes de fase três, o resultado primário não foi a limitação na infecção, mas a limitação em caso grave de adoecimento e limitação de óbito”, explicou Flávio Guimarães da Fonseca, diretor de Sociedade Brasileira de Virologia, ao Olhar Digital.
Outro problema apontado é a falta da segunda dose, o que pode reduzir a capacidade de proteção da vacina. “A vacina Sinopharm realmente requer duas doses. E alguns dos casos que estão sendo relatados estão ocorrendo logo após uma única dose ou logo após uma segunda dose”, afirmou uma diretora da OMS ao The Wall Street Journal.
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Com a abertura abrupta, sem máscara e álcool em gel, é natural que os casos voltem a surgir. Além disso, sabe-se que há uma variante em circulação nas ilhas, o que pode ter reduzido um pouco a eficácia das vacinas contra a doença. Entretanto, ainda não há motivo para alarde; é possível entender como a imunização vai funcionar em pessoas que testaram positivo para a doença.
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