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Um grupo de 2,7 mil mulheres será responsável por abrir um precedente jurídico importante com relação à indenização por implantes de silicone prejudiciais à saúde. A Justiça francesa ordenou que a marca de silicones PIP pague centenas de vítimas de suas próteses mamárias, que provocaram problemas de saúde sérios. A decisão saiu no último dia 20 de maio.
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O implante de silicone mamário da francesa PIP.
A estimativa dá conta de que 400 mil mulheres se submeteram a cirurgias para colocar o silicone, impróprio para o corpo humano. Nos casos mais graves, eles provocaram inflamações e obrigaram as vítimas a passarem por novas cirurgias.
O tribunal de Paris também decidiu punir a empresa alemã TUV Rheinland, que atuou como certificadora do silicone no país de Angela Merkel. Segundo a decisão, a companhia foi negligente ao liberar a utilização das próteses da PIP e, por conta disso, deverá pagar indenizações. Por outro lado, a empresa afirma ter sido enganada pela fabricante.
O processo aberto na França é apenas o primeiro de outros tantos que correm no mundo pelo mesmo motivo. A Associação PIPA afirma representar cerca de 20 mil vítimas do silicone. Ainda não se sabe o valor oferecido pela indenização, mas os advogados das vítimas esperam que ele fique entre 20 mil e 70 mil euros para cada uma.
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Segundo um estudo da Agência de Saúde Britânica, os silicones da PIP tinhama até seis vezes mais chances de vazar do que outras próteses. A projeção é que a maioria das mulheres afetadas esteja na América Latina. Registros indicam que, em 2011, havia 25 mil mulheres com uma prótese PIP no Brasil.
Em entrevista à “BBC”, uma das vítimas, a britânica Alifie Jones, passou anos sem saber as causas das dores que sentia. Até que decidiu remover as próteses de silicone da PIP. No procedimento, a equipe médica ficou impressionada com o estado do silicone industrial, que se deteriorava dentro dela.
“Não acredito que foi permitido que algo assim fosse implantado dentro de mim. Me sinto culpada por ter prejudicado meu corpo e por ter colocado a prótese. Mas também sinto raiva que um ser humano possa fazer algo assim com outro“, diz, em referência aos atos da empresa francesa.
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