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A marcha fúnebre prossegue: a polícia baiana prendeu um segurança do supermercado Atakarejo e outros três homens pelo envolvimento no assassinato de dois jovens negros que haviam roubado quatro pacotes de carne do estabelecimento no bairro de Amaralina, em Salvador.
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Assassinados e torturados após serem pegos por segurança de mercado, Bruno e Yan são outras duas vítimas do genocídio contra os negros no nosso país
Vamos te explicar o que aconteceu. Bruno Barros da Silva, 29, e seu sobrinho, Yan Barros da Silva, 19, foram pegos por seguranças particulares do supermercado Atakarejo após roubarem R$ 700 em carne do local.
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Os jovens notificaram os familiares, que estavam atrás do dinheiro para ressarcir o mercado. “A gente estava correndo atrás do dinheiro. Um arranjou R$ 250, o outro, R$ 300. Mas eles não deram oportunidade de conseguir o restante e tiraram a chance de meu filho ser alguém na vida”, afirmou Elaine Costa Silva, 37 anos, mãe de Yan.
Entretanto, a família não conseguiu resolver a situação a tempo. Bruno e Yan tinham marcas de tortura em seus corpos e foram encontrados mortos dentro do porta-malas de um carro, horas depois do ocorrido no supermercado.
A suspeita da Polícia Civil é que o segurança responsável pelo crime, cujo nome ainda não foi revelado, tenha entregado os dois jovens a traficantes da região, que cometeram o assassinato bárbaro.
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A pena por furto pela legislação brasileira varia entre 1 a 4 anos de detenção, a depender dos antecedentes do perpetrador. Nunca, mas nunca mesmo, a morte deveria ser a punição para quem estava roubando comida.
O supermercado Atakarejo sequer abriu Boletim de Ocorrência para o furto e afirma colaborar com as investigações. Ordens de busca e apreensão foram emitidas pelo MP baiano na residência dos suspeitos e no estabelecimento.
No ano passado, João Alberto da Silveira de Freitas foi assassinado por seguranças da rede de supermercado Carrefour em uma situação parecida, com a diferença de que não havia cometido nenhum crime dentro do estabelecimento.
Ambos os casos refletem sobre o valor da vida de homens negros em um país racista. O genocídio segue em marcha, desde os tempos da escravidão, minando a vida de jovens pretos. Sejam as grandes empresas ou o Estado, todos têm culpa no cartório. Pedimos justiça por Bruno e Yan.
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