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Junho é o mês em que se celebra o orgulho LGBT no mundo todo, mas por aqui entendemos que a diversidade deve ser celebrada o ano todo. No cinema, as questões, os amores e a vida das pessoas LGBT é retratada das mais diversas formas e nos filmes brasileiros temos uma boa leva de produções que trazem essas vivências à tona.
O protagonismo LGBT+ no cinema nacional abarca obras sobre a transformação de uma pessoa que não se identifica com o sexo que nasceu, a luta para sobreviver em meio ao preconceito e, claro, sobre amor, orgulho e resistência.
Primeiro documentário brasileiro original da Netflix, “Laerte-se” acompanha a cartunista Laerte Coutinho
Montamos uma seleção para maratonar pelo cinema nacional e entender a beleza da diversidade na arte brasileira. Vamos nessa!
Tatuagem, de Hilton Lacerda (2013)
Recife, 1978, em plena Ditadura Militar, o homossexual Clécio (Irandhir Santos) mistura cabaré, nudez, humor e política para criticar o regime autoritário que impera no Brasil. Porém, a vida faz com que o caminho de Clécio cruze com o de Fininho (Jesuíta Barbosa), um militar de 18 anos que é seduzido pelo artista, nascendo um tórrido romance entre os dois. Em tempo: no ano seguinte, Jesuíta estrelou outro longa brasileiro com temática gay, Praia do Futuro (2014). Na trama, ele tem de encarar a própria homofobia ao descobrir a homossexualidade do irmão, Donato (Wagner Moura).
Madame Satã, de Karim Aïnouz (2002)
Nas favelas do Rio da década de 1930, João Francisco dos Santos é várias coisas – filho de escravos, ex-presidiário, bandido, homossexual e patriarca de um bando de párias. João se expressa no palco de um cabaré como o travesti Madame Satã.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro (2014)
Produzido e dirigido por Daniel Ribeiro, o curta-metragem brasileiro conta a história de Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente com deficiência visual que tenta buscar sua independência e lidar com a mãe superprotetora. A vida de Leonardo muda quando um aluno novo chega em sua escola, Gabriel (Fabio Audi). Além de ganhar diversos prêmios nacionais, o filme também levou para casa estatuetas de Melhor Filme na Alemanha, México, Estados Unidos, Itália e Grécia.
Sócrates, de Alexandre Moratto (2018)
Depois da morte da mãe, Sócrates (Christian Malheiros), que foi criado apenas por ela durante os últimos tempos, luta para sobreviverem meio à miséria, ao racismo e à homofobia. O longa brasileiro venceu o Prêmio do Júri do Festival Mix Brasil de 2018 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor (Alexandre Moratto) e Melhor Ator (Christian Malheiros), além de outras premiações no Brasil e no mundo, como Film Independent Spirit Awards, Miami Film Festival, Queer Lisboa e os festivais internacionais de cinema de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Bixa Travesty, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla (2019)
O corpo político de Linn da Quebrada, cantora transexual negra, é a força motriz desse documentário que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas não só por sua presença de palco inusitada, mas também por sua incessante luta pela desconstrução de esteriótipos de gênero, classe e raça.
Piedade, de Claudio Assis (2019)
Com Fernanda Montenegro, Cauã Reymond, Matheus Nachtergaele e Irandhir Santos, o filme mostra a rotina dos moradores da fictícia cidade que dá nome ao filme após a chegada de uma empresa petrolífera, que decide expulsar todos de suas casas e empreendimentos para ter melhor acesso aos recursos naturais. O longa também ganhou os holofotes por conta da cena de sexo entre os personagens Sandro (Cauã) e Aurélio (Nachtergaele), e é dirigido por Cláudio Assis, de Amarelo Manga e Baixio das Bestas, que também mostram um submundo de violências e morais ambíguas.
Laerte-se, de Eliane Brum (2017)
Primeiro documentário brasileiro original da Netflix, Laerte-se acompanha a cartunista Laerte Coutinho, que passado dos 60 anos, três filhos e três casamentos, apresentou-se como mulher. O trabalho de Eliane Brum e Lygia Barbosa da Silva mostra o dia a dia de Laerte na sua investigação sobre o mundo feminino, discutindo questões como relações familiares, sexualidade e política, entre outras.
Como Esquecer, de Malu de Martino (2010)
Nesse drama, Ana Paula Arósio é Júlia, uma mulher que sofre com o fim de uma relação com Antônia que durou dez anos. De forma intensa e delicada, o longa mostra como encarar o fim de um relacionamento quando o sentimento ainda se faz presente. Hugo (Murilo Rosa), como um gay viúvo, tem grande importância na superação da personagem.
45 dias sem você, de Rafael Gomes (2018)
Rafael (Rafael de Bona), depois de sofrer uma grande desilusão amorosa, decide viajar para a três países diferentes para reencontrar grandes amigos. A jornada vai expor as feridas deixadas por esse amor, reforçar (ou fragilizar?) essas amizades e fazer com quem Rafael se reencontre tanto com relação ao ex como com relação a si mesmo e seus relacionamentos.
Indianara, de Marcelo Barbosa e Aude Chevalier-Beaumel (2019)
Documentário acompanha a ativista Indianara Siqueira, que liderou as manifestações do grupo LGBTQI+ que lutam pela própria sobrevivência e contra o preconceito. Revolucionária por natureza, ela enfrentou o governo opressor e encabeçou os atos de resistência contra as ameaças e ataques a travestis e transexuais no Brasil.
Meu amigo Cláudia, de Dácio Pinheiro (2009)
O documentário conta a trajetória de Cláudia Wonder, travesti que trabalhou como atriz, cantora e performer nos anos 80, sendo conhecida no cenário underground paulista. Com depoimentos e imagens de época, o trabalho reconstrói não só a vida dela, que era ativista na luta pelos direitos homoafetivos, como o país nos últimos 30 anos.
Música Para Morrer De Amor, de Rafael Gomes (2019)
O longa conta a as histórias amorosas de três jovens permeadas por “músicas para cortar os pulsos”. Isabela (Mayara Constantino) sofre porque foi abandonada, Felipe (Caio Horowicz) quer se apaixonar e Ricardo (Victor Mendes), seu amigo, está apaixonado por ele. Esses três corações entrelaçados estão prestes a se partir. Denise Fraga, no papel de Berenice, mãe de Felipe, dá um show à parte, arrancando boas risadas do público, servindo como contraponto ao drama da história.
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