Debate

Alexandre Garcia faturou R$ 70 mil com notícias falsas, diz estudo

18 • 06 • 2021 às 14:32 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O conteúdo veiculado no canal do YouTube do jornalista Alexandre Garcia, comentarista da CNN Brasil, lidera a lista divulgada pelo Google com os vídeos brasileiros que mais lucraram com notícias falsas durante o período de pandemia do coronavírus. Foram quase R$ 70 mil por meio de audiência e publicidade. 

Os dados sigilosos foram enviados pelo Google à CPI da Covid e o jornal O Globo teve acesso aos números, como o total de 385 vídeos de 34 canais identificados como disseminadores de notícias falsas no Brasil. Só no canal de Garcia, 126 vídeos precisaram ser retirados por se tratarem de informações falsas – seja por ele próprio ou pela rede social.

– Vídeo bomba com deboche de incompetência do governo na compra de vacinas da Pfizer

Garcia terá ética jornalística julgada na CPI da Covid

Um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no meio jornalístico, Alexandre Garcia tem seus vídeos circulando principalmente entre grupos bolsonaristas. O comunicador será investigado por apoiar medidas – ou falta delas – do chefe do administrativo para conter a pandemia no Brasil, como o investimento na cloroquina e a rejeição das vacinas, assuntos que já estão em pauta na CPI da Covid.

– Serrana controlou pandemia com vacina e é exemplo para o Brasil

– Covid: 16 mil pessoas foram imunizadas com doses de vacina trocadas no Brasil

Fake news de Garcia afastou colega de trabalho na CNN Brasil

O posicionamento político de Alexandre Garcia provocou, recentemente, a saída do colega Rafael Colombo do quadro “Liberdade de Opinião”, da CNN Brasil, após um ano na apresentação. Segundo apuração do site NaTelinha, Colombo não estaria mais confortável com as análises duvidosas de Garcia.

O estopim para a decisão teria sido, justamente, o relatório do Google com o nome do comentarista no topo da lista dos que mais faturam com vídeos de notícias falsas. 

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