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Quando a estrela Betelgeuse diminuiu misteriosamente e de forma visível seu brilho, diversos astrônomos se mostraram surpreendidos e sem saber o que a alteração poderia representar. De lá para cá, diversos estudos buscaram explicar o motivo da alteração pela qual a estrela supergigante e avermelhada passou, e uma nova pesquisa enfim explicou o fenômeno: quem pensava que poderia representar uma supernova ou início da morte do astro, a estrela estava em verdade “parindo” – expelindo poeira estelar.
Posição de Betelgeuse na constelação de Orion © ESO
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Localizada na Constelação de Orion, Betelgeuse apresentou um escurecimento significativo em sua parte sul em janeiro de 2019, em processo que se intensificou entre o final de 2019 e o início de 2020 – o fenômeno foi acompanhado por astrônomos através do Very Large Telescope (VLT) localizado no Chile. “Pela primeira vez, estávamos vendo o aparecimento de uma estrela mudando em tempo real em uma escala de semanas”, afirmou em comunicado Miguel Montargès, líder da equipe e pesquisador do Observatório de Paris, na França. Em abril de 2020, porém, o brilho da estrela voltou ao normal, e a explicação enfim começou a surgir.
A mudança no brilho da estrela ao longo dos meses © ESO
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Segundo o estudo publicado na revista Nature, pouco antes de escurecer, a estrela gigante expeliu uma imensa bolha de gás, que se afastou. Em seguida parte de sua superfície esfriou e essa redução de temperatura fez o gás se condensar e se transformar em poeira estelar. “A poeira expelida de estrelas evoluídas frias, como a ejeção que acabamos de testemunhar, pode se tornar os blocos de construção dos planetas rochosos e da vida”, afirmou Emily Cannon, pesquisadora da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, e uma das autoras da descoberta.
As quatro unidades telescópicas do VLT no Chile © Wikimedia Commons
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Por se tratar de uma estrela com 8,5 milhões de anos, inicialmente se supôs que a alteração pudesse significar o fim da vida de Betelgeuse – em supernova que poderia provocar um grande espetáculo por semanas ou meses no céu: o estudo confirmou, porém, que a perda momentânea de brilho não indica a morte da estrela. Em 2027, o Extremely Large Telescope, ou ELT, será inaugurado no Chile como o maior telescópio do mundo, e descobertas ainda mais incríveis sobre estrelas e outros corpos celestes são esperadas a partir de então.
O forte brilho de Betelgeuse no alto, à esquerda © Getty Images
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