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Na busca incansável por caminhos de saúde e cura em casos de câncer, uma terapia comumente utilizada em diagnósticos de câncer na tireoide vem alcançando resultados animadores em quadros de outros tipos de câncer – incluindo de próstata, o mais comum tipo da doença entre homens. Intitulado teragnose, o tratamento foi a grande atração do último congresso Sociedade Norte-americana de Oncologia Clínica (ASCO), o maior evento do tipo sobre câncer no mundo, realizado recentemente em forma virtual – trazendo até mesmo curas duradouras em casos agudos da doença.
Os efeitos da terapia no paciente alemão, curado há 3 anos © KRATOCHWIL ET AL
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Os resultados principais da aplicação da técnica foram apresentados pelo médico estadunidense Michael Morris, do Centro Oncológico Memorial Sloan Kettering, em Nova York, no congresso: o ensaio contou com a participação de 831 pacientes em situação grave e habitualmente letal da doença. A conclusão, apresentada como “espetacular” trouxe uma sobrevida de 35% para os homens que passaram pela terapia: os pacientes que se trataram com teragnose viveram em média 15,3 meses a mais, contra 11,3 dos que passaram por terapia padrão.
O médico estadunidense Michael Morris © Twitter
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A diferença de cerca de 4 meses pode parecer pouco, mas para o quadro de pacientes desenganados, em que outros tratamentos como a quimioterapia já haviam deixado de funcionar, a diferença é animadora e considerável – houve casos específicos em que o resultado concreto foi ainda mais longo. Um exemplo apresentado pelo médico espanhol José Luis Carreras em um congresso na Real Academia Nacional de Medicina, de Madrid, relata o caso de um paciente alemão de 62 anos, diagnosticado com um câncer de próstata em disseminação massiva com metástase óssea, que há três anos está livre da doença após o tratamento.
O nome consiste na reunião das palavras “terapia” e “diagnóstico”, e utiliza uma molécula de alta afinidade para a proteína transmembrana ou PSMA, presente em quase todos os cânceres de próstata. Para o diagnóstico a molécula se combina ao gálio-68, um elemento químico radioativo que brilha em tomografias especializadas. A mesma molécula se liga a outro elemento, o lutécio-177, para emitir radiação matando diretamente as células cancerígenas.
Outra evolução da teragnose em paciente © Twitter
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Os resultados positivos da aplicação do tratamento também se revelaram promissores em outros tipos de câncer, como em neuroendócrinos.
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