Cannabis medicinal legal é defendida por 78% da população

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Uma pesquisa recente, encomendada pela revista EXAME junto ao Instituto Ideia, mostrou que 78% da população brasileira é a favor da legalização da maconha medicinal, que está sendo discutida na Câmara dos Deputados no PL 399/2015. Além disso, a pesquisa aponta que 77% dos brasileiros tomariam remédios derivados da maconha, caso recebam orientação de um profissional de saúde.

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A pesquisa, realizada com 1238 pessoas, deu conta de que eleitores do presidente Jair Bolsonaro também não possuem restrições grandes com o uso da maconha medicinal. Os dados obtidos pelo instituto IDEIA mostram que, entre a faixa da população que ligada ao presidente conservador, algo entre 72% e 78% aceitaria tomar remédios de maconha medicinal e é a favor da legalização da substância.

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Entre brasileiros que julgam a gestão do presidente péssima (50%), o nível de aceitação da droga é ainda maior: 82% apoiam a legalização e o uso da substância.

“O dado sobre canabidiol mostra que temos uma sociedade que majoritariamente apoia o tema, quando questionada sobre o uso medicinal especificamente”, diz o pesquisador Maurício Moura, fundador e presidente do IDEIA, à EXAME.

“A pesquisa mostra que a cannabis para fins medicinais já é uma ‘não polêmica’”, completa Tarso Araujo, diretor-executivo na Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRCann). “Chegamos a um certo grau de conscientização e informação que é suficiente para derrubar o preconceito histórico.”

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O tema está sendo debatido na câmara no PL 399/2015. A base do governo deseja bloquear o projeto, que prevê a permissão do plantio da maconha medicinal para pessoas jurídicas e amplia a possibilidade de prescrição médica para remédios derivados da cannabis, como o óleo de canabidiol, utilizado para o tratamento de epilepsia, alzheimer e dores crônicas.