Diamantes que levaram milhares a vilarejo na África do Sul eram, na verdade, quartzos

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Representantes do governo da África do Sul anunciaram que as pedras encontradas no mês passado no vilarejo de KwaHlathi, no sul do país, não eram diamantes, como se pensava, mas sim quartzos. O mineral em questão é o segundo mais abundante no planeta e tem valor muito inferior ao da pedra preciosa. 

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Homem exibe mineral retirado do vilarejo.

Desde o anúncio da descoberta dos “diamantes”, milhares de pessoas viajaram até o vilarejo em busca de diamantes. Imagens mostram uma multidão cavando na terra à procura de pedras que pudessem render algum dinheiro ou, quem sabe, uma fortuna. 

Ravi Pillay, membro do Conselho Executivo de Desenvolvimento Econômico e Turismo da província de KwaZulu-Natal, contabilizou cerca de três mil pessoas durante uma visita ao local. 

“Os testes que foram feitos revelaram de forma conclusiva que as pedras descobertas na área não são diamantes como alguns esperavam. O valor, se houver, dos cristais de quartzo ainda não foi estabelecido, mas deve-se mencionar que cristais de quartzo valem muito menos em comparação com os diamantes”, afirmou. 

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Thousands of people have flocked to a small village in South Africa with picks and shovels after precious stones were discovered in the area. Per Reuters, the sudden ‘diamond rush’ is likely also spurred by high rates of poverty and unemployment in South Africa pic.twitter.com/fXcVaqxXA6

— NowThis (@nowthisnews) June 16, 2021

A quantidade de pessoas que se locomoveu até KwaHlathi só reforça a situação social agravada no país por conta da pandemia. Os números de desempregados e de cidadãos em situação de pobreza só aumentaram durante o último um ano e meio. 

Outro problema ocasionado pela “busca ao tesouro” é de caráter ambiental. Segundo Pillay, danos significativos ao ecossistema foram feitos em uma área de cerca de cinco hectares. 

Vale ressaltar que a região em que os quartzos foram encontrados faz parte de uma bacia sedimentar conhecida como Supergrupo Karoo, rica em minerais como o quartzo. 

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