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Sim, estamos em 2021. Mas a Prefeitura de São Paulo, sob o comando de Ricardo Nunes (MDB), deseja levar a gente para os anos 50: hoje, a Câmara dos Vereadores vota o projeto de lei 813/2019, popularmente chamado de ‘Escolhi Esperar’, que deve recomendar a abstinência sexual para adolescentes como forma de evitar a gravidez precoce.
O substituto de Bruno Covas deseja passar projeto da bancada evangélica para educação sexual nas escolas
A proposta não exclui outros métodos de contracepção, mas prevê que a cidade torne a promoção da abstinência sexual um projeto contínuo em escolas municipais. O problema é que a promoção da abstinência sexual nunca foi eficaz para reduzir ou controlar a gravidez na adolescência.
Leia mais: Brasil deveria incentivar educação sexual, não abstinência
““Se este projeto for aprovado, ao invés dele prevenir a gravidez na adolescência, ele vai causar mais meninas grávidas sem querer ficarem grávidas. Quem fala isso são todos os dados científicos. Porque este tipo de projeto camufla uma realidade. Em vez de ter uma educação sexual, para prevenir a gravidez precoce, ele vai falar para as pessoas não terem relações sexuais. O cerne do projeto é esse e isso não dá certo. É um absurdo”, diz Silvia Ferraro, co-vereadora do coletivo Bancada Feminista do PSOL, ao Brasil de Fato.
Um dos principais apoiadores da proposta é Ricardo Nunes, atual prefeito de São Paulo. Aliado a pautas conservadoras, o vice de Bruno Covas promete uma guinada conservadora na gestão pública de São Paulo.
“Sobre a abstinência sexual ser um método eficaz de evitar a gravidez precoce, essa escolha cabe à adolescente, e seu projeto de vida. A abstinência não será utilizada pelo município como política pública de prevenção da gravidez na adolescência”, diz a prefeitura de São Paulo.
– Brasil e Arábia Saudita vetam educação sexual para combater violência contra meninas
O autor do projeto, Reinaldo Digílio, discorda da própria prefeitura, e afirma que, caso aprovado o projeto, a abstinência será incluída como uma forma de prevenção da gravidez. “Não extinguimos nenhum método contraceptivo, apenas incluímos mais um, que é a prevenção primária, mostrando o que uma gravidez precoce pode causar na vida de um ou uma adolescente”, afirmou ao EL País.
O projeto será votado nessa noite pelos vereadores da capital paulista. A oposição ao governo, comandada pela bancada do PSOL e do PT, já manifestou que irá votar contra o projeto.
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