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Um controverso tratamento contra o Alzheimer foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos. O aducanumab é o primeiro remédio permitido pela agência sanitária estadunidense em pacientes com demência causada pelo mal de Alzheimer desde 2003. Mas o que isso representa?
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Novo medicamento é caríssimo, mas pode mostrar que há caminhos para ao menos conter de maneira precoce o Alzheimer
A pesquisa para o combate ao Alzheimer é dificultosa e dificultada; enquanto boa parte da verba para estudos se concentra em tratamentos contra o câncer e doenças cardíacas, os cientistas que procuram alternativas para acabar com a demência acabam enfrentando, além da falta de dinheiro, poucas respostas conclusivas.
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É o caso do aducanumab, o remédio que foi aprovado pelo FDA. Segundo teste clínicos originais, o medicamento não era melhor do que um placebo na redução de concentração das placas da proteína beta amiloide no cérebro. Mas a revisão dos dados mostrou que o remédio pode ter um efeito positivo no combate a essa proteína no sistema nervoso do paciente, além de prover melhor qualidade de vida para o portador da demência.
O medicamento funciona como uma espécie de anticorpo contra proteínas que aceleram o desenvolvimento do Alzheimer no cérebro. Ao agira contra as beta-amiloides, ele impede que o cérebro continue se degenerando e estabiliza a doença. Entretanto, altas dosagens são necessárias para apresentar o efeito, o que gera controvérsia entre cientistas.
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Segundo o professor de neurodegeneração molecular Christian Haas, do Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas (DZNE), o medicamento funciona como a tentativa de conter uma cachoeira. “Se quisermos interromper o fluxo a partir do topo, precisamos fazer isso diretamente com a amiloide. Se chegarmos tarde demais, teremos passado da amiloide, e a proteína tau talvez já consiga continuar a operar a cascata por conta própria”, afirmou.
São poucos os remédios que conseguem efetivamente frear o avanço do Alzheimer e, até agora, não existe cura para a doença que afeta mais de 35 milhões de pessoas no mundo todo. A prevalência estimada da doença no Brasil é de 11,5% em pessoas com mais de 65 anos.
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O medicamento passará por uma nova fase de testes em adultos entre 60 e 70 anos para conseguir uma licença definitiva.
A aprovação do aducanumab pode surtir um bom efeito; abrir a possibilidade para mais pesquisas que tenham como foco acabar com o Alzheimer. Entretanto, o preço altíssimo do tratamento e sua eficácia baixa ainda representam pouco para os pacientes da doença ao redor de todo o planeta.
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