Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
O mês de junho é o Mês do Orgulho LGBTQIA+ no mundo todo. Como se sabe, a LGBTfobia ainda é um grande problema ao redor de todo o planeta e no Brasil a situação não é diferente. Apesar de termos evoluído consideravelmente nas últimas décadas e hoje vemos maior representatividade e mais celebração da existência LGBT, ainda temos passos consideráveis para caminhar nesse sentido. Por isso, selecionamos algumas organizações não-governamentais (ONGs) que você pode apoiar para ajudar pessoas LGBT em situação de vulnerabilidade e assim criar um mundo mais diverso, plural e bonito.
Por quê junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+? Entenda: Como a revolta de Stonewall, em 1969, empoderou o ativismo LGBT para sempre
Mas antes, vamos falar um pouquinho sobre o que significa LGBTQIA+. No início do século, era comum se referir à população que não era hétero e cis como ‘Gays, Lésbicas e Simpatizantes’ ou GLS. Esse termo se tornou obsoleto; a sigla LGBT foi adotada no ano de 2008. Além de dar preponderância às Lésbicas, ela incluía os bissexuais (sim, nós existimos) e incluía pessoas trans, trazendo a identidade de gênero para dentro do balaio.
– Grupo Gay da Bahia tem trajetória expressiva contra homofobia
Movimento LGBTQIA+ cresceu muito nos últimos anos
Posteriormente, novos termos foram inclusos na sigla: QIA+. Mas vamos explicar todos, tintim por tintim, para que não haja confusão.
Apesar de o movimento LGBTQIA+ ter crescido nos últimos anos e ter conquistado diversas lutas, ainda há muito o que se fazer no Brasil. No país que mais mata transsexuais em todo o mundo e onde a união entre pessoas do mesmo sexo ainda não é permitido, é difícil dizer que vivemos em um paraíso da sexualidade. A homofobia, enraizada no país por uma série de instituições, ainda é forte e barra diversas possibilidades políticas de mudança e de mais direitos para a população LGBTQIA+.
Por isso, muitos coletivos se organizam de forma independente, sem o apoio do estado, e criam locais de acolhimento, projetos de inclusão no mercado de trabalho e outras medidas para reduzir a discriminação e garantir a vida à pessoas LGBTQIA+. Listamos algumas delas. Você pode apoiar agora, em junho, e no resto do ano todo:
Casa Transformar dá formação profissional e acolhimento para pessoas trans no Ceará
O Ceará é o segundo estado no Brasil com mais mortes por transfobia. Entretanto, a missão da Casa Transformar é mudar essa realidade e garantir segurança e o direito à vida a pessoas trans em Fortaleza, capital cearense. O nome já indica: a ideia é também dar formação profissional para todes que passam pela casa, garantindo oportunidades no mercado de trabalho para superar a vulnerabilidade social.
Apoie a Casa Transformar na Vakinha.
https://www.instagram.com/p/CPluESFF95u/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading
EternamenteSou é uma ONG que valoriza e apoia LGBTQIA+ com mais de 50 anos de idade
Como já falamos, mesmo antes dos anos recentes, os LGBTQIA+ sempre existiram no Brasil. A ONG EternamenteSOU busca apoiar pessoas LGBTQIA+ com mais de 50 anos ao redor do país. Essa população sofre de duas formas: de um lado é vítima do etarismo e do outro é vítima da homofobia.
– Parada do Orgulho LGBTQIA+’ de NY bane presença da polícia até 2025
O trabalho da EternamenteSOU é uma tentativa de dar acolhimento para essas pessoas. “Iniciamos nosso trabalho em 2017, por meio de um coletivo de profissionais mobilizados pela necessidade de se pensar serviços e projetos de atendimento psicossocial específicos para população LGBT em processo de envelhecimento”, explica a ONG.
Agora, a meta do grupo é criar uma casa de acolhimento para LGBT50+ no centro de São Paulo.
Apoie a EternamenteSOU na benfeitoria.
Casinha faz acolhida emergencial e contínua à pessoas LGBTQIA+ no Rio de Janeiro
A Casinha foi fundada em 2017 e tem como meta criar uma rede de apoio emergencial e contínuo para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade. Segundo os fundadores da ONG carioca, a Casinha promove “ações específicas nas vertentes de: Serviço Social, Assistência Jurídica, Empregabilidade, Educação, Cultura e Saúde. Nossa missão é promover direitos sociais e auxiliar à população LGBTQIA+ a alcançar emancipação individual e autonomia através de projetos educacionais e culturais, apoio jurídico e psicossocial, promoção de saúde física/mental e geração de renda”.
Doe para a Casinha através do AME.
Casa1 é uma referência de acolhimento a pessoas LGBTQIA+ na capital paulista
A Casa 1 se tornou uma referência para todo o movimento LGBTQIA+. Localizado no Centro de São Paulo, o espaço é um centro de acolhida para LGBTQIA+s que foram expulsos de casa ou estão em vulnerabilidade social. Por outro lado, a ONG procura incentivar e apoiar a cultura lésbica, gay, bissexual, trans, queer, intersexo, assexual e todas as formas de expressão da sexualidade e do gênero.
Apoie a Casa 1 na benfeitoria.
Ver essa foto no Instagram
O apoio às populações LGBT não deve ser somente os meses de Orgulho ou nos dias específicos para cada expressão da sexualidade ou do gênero. As doações são cruciais para o fortalecimento desses movimentos, mas é importante agir politicamente, protestar por direitos, militar contra a LGBTfobia e eleger candidatos afins com as pautas da população LGBTQIA+.
Publicidade
O medalhista de ouro na prática de salto sincronizado nas Olimpíadas de Tóquio, Thomas Daley, fez uma tocante...
Dona de um passado de polêmicas, sobretudo envolvendo punições e ameaças aos jogadores que protestaram contra...
O pedido por um isqueiro foi o bastante para que a transexual Lua Guerreiro fosse espancada. Era o início de uma...
Nessa quinta-feira (30), a Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPI da Covid-19) teve um de seus momentos...
Imagine um carro transformado em karaokê para reunir amantes de uma das bandas mais adoradas da história? Essa é a...
Desde que assumiu o namoro com Brunna Gonçalves, Ludmilla recebeu diversas manifestações de apoio. Mas, sempre tem...
O Brasil ainda é um país muito hostil para a população LGBT. Politicamente e culturalmente, apesar de grandes...
Um casal se descobriu gay e resolveu anular a união. Os britânicos Scott Turner-Smith e Jo Smith voltaram atrás no...
Uma mulher de 33 anos foi absolvida pela Justiça de Campinas (SP) da acusação de "lesão corporal com violência...