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Depois de causar revolta ao ser deixada fora do Globo de Ouro, Michaela Coel levou os prêmios de Melhor Atriz e Melhor Minissérie no Bafta TV Awards pelo seu drama “I May Destroy You“. Assim, ela se tornou a estrela de TV mais premiada do Reino Unido em 2021.
Isso por que a premiação chega duas semanas depois dela ter ganhado Melhor Direção e Roteiro de Drama da mesma série no Bafta Craft Awards, que recompensa talentos nos bastidores. E, para completar, “I May Destroy You” conquistou a categoria de Melhor Edição. Nada menos que cinco Baftas na conta.
Michaela Coel no Bafta por Dave J. Hogan/Getty Images
A série acompanha alguns dias na vida de Arabella, uma escritora independente que, com o prazo para entregar seu próximo livro já estourado e com a entrega se aproximando, aceita o convite de amigos para ir a um bar. Mas o que era para ser uma noite de diversão se transforma em um pesadelo, do qual ela não se lembra de quase nada.
“Arabella não somente é alguém muito próximo de mim, sinto que ela representa muitas mulheres que não são realmente vistas na televisão — ela é caótica e não é perfeita”, disse Coel sobre a personagem principal interpretada por ela.
“I May Destroy You” leva 5 Baftas
Ao aceitar seu segundo prêmio da noite, como atriz principal, Coel destacou a importância de Ita O’Brien, diretor de intimidade, que guiou os atores no set durante as cenas sexualmente explícitas e angustiantes, como aquelas retratadas na série.
“Obrigada por sua existência em nosso setor, por tornar o espaço seguro. Por criar limites físicos, emocionais e profissionais para que possamos trabalhar sobre exploração, perda de respeito, sobre abuso de poder sem sermos explorados ou abusados no processo”, disse.
Os prêmios desta grande artista no Bafta vêm alguns meses depois que sua série inovadora ser desprezada pela Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood, responsável pelo Globo de Ouro. Pouco depois, uma investigação do Los Angeles Times, revelou casos de corrupção e falta de diversidade.
Segundo apurou o veículo americano, integrantes e ex-integrantes da Associação mostraram que seus membros aceitam dinheiro, viagens e presentes em troca de indicações no Globo de Ouro. A série “Emily em Paris”, que estranhamente recebeu indicações, é alvo das suspeitas.
Como os prêmios não comprados mostraram, Michaela Coel é uma multi artista. Além de atriz, ela é roteirista, poeta, cantora, compositora e dramaturga.
Ela escreveu uma cena de dez minutos que se tornaria a primeira iteração da ótima “Chewing Gum“, uma ideia que germinou e gradualmente cresceu em um show de uma mulher só de 45 minutos no qual ela interpretou 11 personagens diferentes ao longo uma série de vinhetas em seu mundo imaginário.
Mesmo depois de deslanchar em 2 curtas temporadas de seis episódios cada, Coel seguiu como a maior responsável a série: além de ser a protagonista, ela escreveu o roteiro, produziu e dirigiu todos os episódios.
Em 2018, ela passou a promover seu primeiro papel dramático em “Black Earth Rising“, de Hugo Blick, outra produção da HBO-BBC sobre o conflito de Ruanda em 1994. Em cartaz no Netflix, a minissérie se passa no Reino Unido para contar a história de Kate Ashby, interpretada por Michaela Coel. Ela é uma sobrevivente do genocídio de Ruanda que acaba resgatada ainda criança e adotada por uma promotora britânica que trabalha com direito penal internacional, direcionando a carreira de Kate.
Como atriz, Coel também já participou de dois episódios de Black Mirror, dos filmes Star Wars: Os Últimos Jedi, Been So Long, entre outras produções. Uma grande profissional que mostra a potência da mulher negra na frente e atrás das telas. Fique de olho nela!
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