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Seja você um profundo conhecedor de arte ou não, dificilmente deve ter reparado em um detalhe que o artista e cientista Allen Tager observou. Você sabia que artistas levaram milhares de anos para usar a cor violeta em suas pinturas? A reflexão vem de um trabalho extenso de pesquisa feito pelo russo-americano.
– Ilusão de ótica revela cor que você nunca viu antes
Ao longos dos últimos 20 anos, Tager viajou pelo mundo atrás de evidências que comprovassem sua tese. Ele visitou cerca de 193 museus em 42 países diferentes e observou quase 140 mil obras de arte. Em sua mala, carregou um catálogo com 1,5 mil amostras de cores de acordo com o sistema Munsell, utilizado na pesquisa de cores mundo afora.
Tager ainda contou com a ajuda de dois cientistas de cor, Eric Kirchner e Elena Fedorovskaya, para analisar mais de quatro mil pinturas do mundo todo, com coleções que incluíam objetos de civilizações desde o século IV até o século XIX.
Em um primeiro momento, os pesquisadores acreditaram que a cor violeta havia desaparecido de obras de arte ao longo do tempo. No entanto, obras analisadas por eles e que datavam do antigo Egito, da Mesopotâmia e de culturas medievais islâmicas preservavam suas cores quase que perfeitamente. Mesmo assim, não havia sinais da cor violeta.
– Você sabia que humanos não identificavam a cor azul?
Em segundo lugar, eles pensaram que a ausência da coloração poderia ter acontecido por conta do alto preço da tinta nas décadas anteriores a 1860. O argumento também caiu por terra quando os cientistas perceberam que outras cores tão caras quanto a violeta eram muito utilizadas em obras da época.
Outra hipótese levantada foi a de que o violeta tivesse virado tendência apenas com a ascensão da arte impressionista, que não se apegava a reproduzir as cores naturais presentes no mundo. Mas nenhuma dessas alternativas convenceu Allen.
– Azul ou verde? A cor que você vê diz muito sobre o funcionamento do seu cérebro
Para ele, a resposta mais provável está em um estudo do astrobiólogo americano Adrian Melott, da Universidade do Kansas. Após Ele afirma que explosões estelares do tipo supernova podem ter produzido raios cósmicos que interferiram na ionização da atmosfera terrestre.
Esse processo teria resultado, em meados do século XIX, em uma série de chuvas de partículas subatômicas chamadas múons, que teriam sido fundamentais para a elaboração de mutações genéticas em humanos e outros seres vivos na Terra. Por meio dessas mutações, as retinas humanas teriam aprendido a enxergar melhor a cor violeta.
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