Inspiração

Raquel Pacheco celebra gravidez e ataca estereótipo: ‘Faz 16 anos que não me prostituo, mas me julgam’

29 • 06 • 2021 às 15:27
Atualizada em 29 • 06 • 2021 às 15:36
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Raquel Pacheco causou encantamento com o anúncio de que está grávida de gêmeas idênticas. A mãe de primeira viagem deu entrevista ao UOL sobre a gestação, além de ter falado sobre as mensagens de ódio recebidas nas redes sociais.  

Conhecida como ‘Bruna Surfistinha’ por seu trabalho no passado como prostituta, Raquel Pacheco ainda é alvo de muitas críticas. Ela refutou os estereótipos e pediu para que as pessoas, literalmente, superem essa fase de sua vida.

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Aos 36 anos de idade, Raquel será mãe de gêmeas e está muito feliz, mas ainda tem que lidar com haters

Contra preconceito e caretice 

Em um depoimento para o Universa, do UOL, Raquel afirmou que a decisão de engravidar foi tomada conscientemente por ela e seu noivo, Chico. As gêmeas Elis e Maria serão criadas para serem ’empoderadas’ e ‘militudas’, segundo a própria Raquel.

Há mais de 16 anos longe da prostituição, entretanto, ela ainda tem de enfrentar mensagens de haters nas redes sociais, que acreditam que ela não pode ser mãe por conta de seu antigo trabalho. Mas para Pacheco, isso não influencia em nada a criação de suas filhas.

“Faz 16 anos que não me prostituo. Tem quem me julgue até hoje, como se fosse um passado recente. As pessoas, principalmente esses haters das redes sociais, estão presas ao meu passado. A figura da mãe é a de uma mulher muito pura, santificada, que nunca cometeu erros. Mas as minhas filhas vão saber tudo sobre mim, até da prostituição. Se não escondi do mundo, por que esconderia delas?”, disse.

A história de Raquel foi a inspiração para o filme ‘Bruna Surfistinha’, lançado em 2011 e protagonizado por Deborah Secco. No Brasil todo, sua trajetória é conhecida como a “prostituta mais famosa do Brasil”. Mas, para algumas pessoas conservadoras, isso impediria ela de ser uma boa mãe. Mas a maternidade não tem a ver com santidade ou pureza: e é justamente contra essa ideia pitoresca que Pacheco luta.

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“Para mim, não faz sentido que duvidem de que serei uma boa mãe pelo meu passado. Convivi com muitas garotas de programa que eram ótimas mães. Tenho direito de ser mãe, nada pode me tirar isso. Tem pessoas preocupadas com a criação das minhas filhas. Dizem que estão com dó por elas terem que carregar o peso de ter uma mãe que foi garota de programa. Enquanto falam esse tipo de coisa, minha preocupação é a de colocar duas crianças em um mundo com gente assim, preconceituosa, que não respeita o próximo”, desabafou.

Leia o texto na íntegra no site do UOL.

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