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Em um reinado, o menor gesto oficial é transformando em cerimonial ensaiado e programado – até mesmo a morte: uma reportagem da Revista Exame revelou detalhes do plano que determina cada passo do que deve ser feito pelo governo no momento da morte da Rainha Elizabeth II. Ocupando o trono britânico desde 1952, o reinado de Elizabeth II é o mais longo da história do Reino Unido, e o quarto mais longo de qualquer reino comprovado em toda a história mundial – aos 95 anos, é ela a rainha mais idosa do mundo e a monarca mais idosa da Europa em todos os tempos.
A Rainha Elizabeth em 2016, então com 90 anos © Getty Images
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Assim, é natural em um contexto de uma monarquia que os tramites e complexos processos oficiais sejam devidamente planejados para o momento inevitável da morte da monarca, soberana do Reino Unido e quinze outros estados independentes há 69 anos. Intitulado “Operação London Bridge”, o plano quase supõe, minuto a minuto, o que será feito, e é de tal forma complexo e vasto que custará aos cofres britânicos alguns bilhões de libras: a começar pela própria notícia do falecimento de Elizabeth, que será passada por seu secretário particular, Sir Edward Young, ao primeiro-ministro da época – com a frase “London Bridge is down” (A ponte de Londres caiu, em tradução livre). A mensagem coloca a operação em prática, e o processo é iniciado.
A cerimônia de coroação de Elizabeth, em 1953 © Getty Images
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Imediatamente os outros 15 governos fora do próprio Reino Unido serão também informados do falecimento da monarca, através de uma linha direta e segura. Em seguida, outras 36 nações e líderes ligados à Comunidade das Nações, o chamado Commonwealth, são também informados do fato – para só então a notícia ser aberta ao resto do mundo, diretamente do Palácio de Buckingham, para o povo britânico e a mídia internacional. Segundo consta, as rádios e estações de televisão do país possuem sinalizações especiais, em redes de luzes, para piscar de determinada forma indicando se tratar de “catástrofe nacional”: a programação da BBC na rádio e na TV será interrompida, e substituída por noticiário exclusivo sobre a morte da Rainha.
Elizabeth II “vestindo” as joias da coroa quando de sua coroação © reprodução/Instagram @theroyalfamily
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No próprio dia do falecimento o Principe Charles, filho mais velho de Elizabeth II, é tornado em Rei da Inglaterra, e a bolsa de valores e o comércio do país deverão ser fechados. No dia seguinte, Charles deverá realizar uma transmissão ao vivo para todo o país e o mundo em seu discurso inaugural como rei – para em seguida o governo jurar lealdade ao novo monarca no Hyde Park, em cerimônia que inclui 41 tiros realizados dentro do parque mais famoso de Londres. Quatro dia após o falecimento, o caixão da Rainha será transportado do palácio até o Westminster Hall, onde permanecerá por mais quatro dias, para homenagens da família real e oficiais iniciais e, em seguida, com portas abertas para o povo se despedir – estima-se que o funeral oficial ocorra cerca de 10 dias após a data de morte.
A jovem rainha no dia de sua coroação © East News
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O funeral ocorre dentro da famosa Abadia de Westminster, com 2 mil convidados oficiais e a realeza – com o país em silêncio, e os sinos do Big Ben dobrando às 11h da manhã em ponto. A Rainha Elizabeth II será enterrada na Capela de São Jorge, ao lado de seu pai, o Rei George VI. A cerimônia oficial de coroação de Charles ocorrerá provavelmente um ano após o funeral – no período, novas versões da moeda britânica serão impressas, substituindo o rosto da rainha pelo do novo rei, assim como em selos, passaportes e mesmo uniformes oficiais, e até mesmo o hino do país se transforma, deixando de ser “Deus salve a Rainha”, traduzido do inglês, para “Deus Salve o Rei”.
A monarca no funeral da Princesa Diana, em 1997 © Getty Images
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