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Na última sexta-feira, os depoimentos do servidor do Ministério da Saúde Luís Cláudio Miranda e do deputado federal Luís Ricardo Miranda (DE-GO) à CPI da Covid colocaram fogo em Brasília.
Segundo os irmãos Miranda, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), era o principal interessado na compra superfaturada das vacinas Covaxin, intermediada pela Precisa Medicamentos junto à Bharat Biotech, em um contrato de mais de 1,6 bilhão de reais.
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Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro de Bolsonaro acusado de caixa 2 com verbas eleitorais, e Ricardo Barros, Ministro da Saúde de Temer e líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados
A notícia de que Barros também teria intermediado, em 2017, uma compra de remédios sem eficácia para câncer ressurgiu na coluna na Folha de São Paulo da jornalista Cristina Serra, que cobriu para o “Fantástico” o caso envolvendo o então ministro da Saúde do governo Temer.
Barros defendeu, na ocasião, a compra de um medicamento produzido na China para o tratamento de tumores agressivos em crianças – o que mostra que o atual líder do governo federal entende o funcionamento do Ministério da Saúde.
A compra também tinha ares estapafúrdios, como o fato de ter sido realizada através de um contrato com uma empresa de fachada com sede no Uruguai. O remédio ineficaz era rechaçado, inclusive, pelos próprios pais de crianças que foram obrigados a tomá-lo.
Depoimentos de irmãos Miranda coloca governo Bolsonaro no centro de CPI
O medicamento chegou a ser proibido pela Justiça, mas Ricardo Barros ordenou que ele continuasse a ser distribuído. À época, a descoberta havia sido feita pela jornalista Cristina Serra e foi divulgada no “Fantástico”.
“4.000 crianças estavam em tratamento. Médicos se mobilizaram para manter a importação de outro remédio, usado até então no Brasil e validado por estudos internacionais. A Justiça chegou a proibir o uso do produto chinês, mas o ministério manteve sua distribuição. Botar em risco a vida de crianças deveria ser crime hediondo. Não surpreende que o mesmo personagem apareça agora no morticínio comandado por Bolsonaro”, explicou a jornalista em sua coluna na Folha de São Paulo.
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Durante depoimento na última sexta-feira (25), Luís Miranda afirmou que o próprio presidente Jair Bolsonaro revelou que o responsável por intermediar os contratos entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde foi o deputado Ricardo Barros (PP).
O deputado, que era apoiador do presidente, também disse ter comunicado o caso ao chefe de Estado em várias oportunidades e, que este não deu atenção às suspeitas de corrupção dentro de seu governo, cometendo crime de prevaricação.
O Ministério da Saúde sempre negou qualquer irregularidade na compra dos remédios. “Todos os trâmites que permitem uma importação excepcional do medicamento, conforme parecer da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de janeiro de 2017”, se pronunciou a pasta em nota de 2017.
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