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“Quase sempre quando se fala sobre sexo, fala-se em prevenção, cuidado e praticamente tudo que ‘não se pode fazer’ durante as práticas sexuais. O problema é que muitas vezes a gente não tem informações sobre o que fazer, por que fazer e como fazer na hora do sexo.”
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É com o texto acima que se inicia a “Cartilha de Saúde Sexual”, desenvolvida pela Casa 1, centro cultural e espaço de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade. O documento online de 21 páginas lançado este mês com a intenção de dar um olhar não cis ou heteronormativo às práticas sexuais.
O que mais chama atenção na cartilha é que as imagens não são resultado de ilustrações. São fotos reais, com pessoas e corpos reais, em poses afetivas e de troca sexual. Para baixar o documento, clique aqui (NSFW: o conteúdo visual é explícito).
Para Iran Giusti, fundador da Casa 1 e idealizador do projeto, usar fotos reais — com pessoas e corpos reais — foi importante para chamar atenção e enfatizar que não há vergonha ou crime algum em mostrar o seu corpo ou sentir prazer com ele. “E, por fim, por motivos didáticos mesmo, você pode fazer uma ilustração genial, você pode fazer um texto impecável, mas, no fim das contas, uma imagem de algo real é muito mais fácil de se assimilar”, contou, em entrevista ao portal “Elástica”.
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A cartilha surgiu como resultado de uma programação que durou um ano, criada pela Casa 1. Ao longo de 2019, o “Precisamos Falar Sobre Sexo” mobilizou influenciadores LGBTQIA+ para mediar bate papos com especialistas como Jairo Bauer, Jaqueline Gomes de Jesus e Rico Vasconcellos. Ela ficou pronta no começo do ano passado, mas teve o lançamento adiado por conta da pandemia.
“Achamos que não fazia sentido publicar, afinal, a principal arma para conter a disseminação da Covid-19 era o isolamento social”, explica Iran. Com a chegada da Parada do Orgulho LGBT+ virtual deste ano, que teve como tema “HIV e Aids”, os organizadores acharam que seria um bom gancho para lançar a cartilha, que conta com fotos de Rodrigo Ladeira, Fabio Lamounier e Bernardo Enoch e ilustrações de Paola Rodrigues.
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“A escolha para falar sobre sexo é, em geral, falar tudo que não pode, tudo que é considerado ruim e não saudável. Mais do que nunca, isso é um erro gigantesco: o acesso à pornografia é praticamente ilimitado e muitos e muitas de nós acaba encontrando exatamente na pornografia suas referências para práticas sexuais, o que sabemos que não faz sentido nenhum”, analisa Iran.
Para ele, usar fotos reais, com pessoas e corpos reais, foi importante para chamar atenção e enfatizar que não há vergonha ou crime algum em mostrar o seu corpo. “Você pode fazer uma ilustração genial, você pode fazer um texto impecável, mas, no fim das contas, uma imagem de algo real é muito mais fácil de se assimilar”, finaliza.
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